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Ordem
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Publicado em: 17/12/2021 10:04:42
As oportunidades de cooperação mundial se apresentam de maneira
semelhante tanto nas terapias ou vacinas para Covid-19, como nas
terapias inovadoras que se aproximam da medicina personalizada.
Entretanto, o aumento de gastos ao redor do mundo pode superar a
capacidade de pagamento de indivíduos, seguradoras ou sistemas de saúde.
No Brasil, a parcela da população beneficiada por essas terapias
avançadas tende a crescer, e uma melhor resposta do SUS para tal cenário
envolve o financiamento adequado e a cooperação multilateral para
assegurar o acesso da população aos progressos científicos. São as
conclusões do artigo de Fabius Vieira Leineweber, chefe da Divisão de
Biotecnologia da Coordenação de Desenvolvimento Tecnológico de
Farmanguinhos; e Jorge Bermudez, ex-chefe do Departamento de Política de
Medicamentos e Assistência Farmacêutica (NAF/ENSP), publicado em Cadernos de Saúde Pública.
Notícia
Publicado em: 02/12/2021 07:16:06
Rampas, piso tátil, barras de apoio. Acessibilidade não é só isso.
Envolve também estratégias de comunicação e, até mesmo, a forma como nos
portamos frente às diferenças. Entre os vários grupos sociais
vulneráveis, a pessoa com deficiência (visual, auditiva, motora, mental
ou intelectual) enfrenta mais riscos com a pandemia da Covid-19, que
determinou o distanciamento social desde meados de março de 2020. No
Brasil, são cerca de 16 milhões com deficiência, segundo censo do IBGE,
com dados revistos em 2017. Em 5/12, celebrou-se o Dia Nacional da
Acessibilidade. O IdeiaSUS/Fiocruz, em parceria com o Comitê Fiocruz
pela Acessibilidade e Inclusão de Pessoas com Deficiência, o
Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural da ENSP e
a Universidade Federal de Goiás, organizou a publicação Diálogos sobre acessibilidade, inclusão e distanciamento social: territórios existenciais na pandemia, de livre acesso e reprodução. Saiba mais!
Notícia
Publicado em: 02/12/2021 06:59:41
Avaliar as concentrações de BTEX (benzeno, tolueno, etilbenzeno e
xilenos) no ar em postos de revenda de combustíveis no município do Rio
de Janeiro e calcular o risco de câncer associado a essas exposições é o
objetivo do artigo elaborado por pesquisadores da ENSP, publicado em Cadernos de Saúde Pública. Essas são
algumas das substâncias que compõem a gasolina, cuja amostragem foi de
seis postos de revenda de combustíveis da cidade, próxima às bombas de
combustível, e também por meio da coleta do ar na zona respiratória dos
frentistas. “As concentrações ambientais para a maioria dos compostos
BTEX foram abaixo dos limites preconizados, menos para o benzeno,
carcinogênico que apresentou concentrações muito acima dos limites,
levando a altos valores de risco de câncer”, alertam.
Notícia
Publicado em: 29/11/2021 08:25:17
“O Rio de Janeiro é um município violento. Mais do que isso, tem fama de
violento. Embora não seja o que apresenta as maiores taxas de homicídio
do país, o temor de visitá-lo, de viver aqui e de estabelecer negócios
em seu território o acompanha.” A afirmação vem do artigo Perfil dos autores de letalidade violenta no município do Rio de Janeiro,
de Maria Cecília de Souza Minayo e Rodrigo Soares de Assis Mariz, da
ENSP. Segundo eles, destacam-se os baixos percentuais de elucidação de
autores dos crimes, além do preenchimento insuficiente dos registros de
ocorrência (RO), o que dificulta uma análise mais fidedigna da dinâmica
dos homicídios e contribui para a impunidade, um dos grandes problemas
de segurança pública do RJ. Dos 1.255 crimes estudados pelos
pesquisadores, apenas 20% tiveram os autores identificados.
Notícia
Publicado em: 22/11/2021 15:06:04
As internações por tentativas de suicídio no período de 2006-2017
somaram 1.994 casos, com predominância entre os meninos em todas as
regiões brasileiras. No que diz respeito às notificações, a maioria se refere a
crianças entre oito e nove anos de idade, com cor da pele parda e do
sexo feminino, com destaque à auto intoxicação. As informações são do
artigo de Joviana Quintes Avanci Liana Wernersbach Pinto Simone
Gonçalves de Assis, do Departamento de Estudos sobre Violência e Saúde
Jorge Careli (Claves/ENSP). Para elas, a evidência de que qualquer
comportamento suicida na infância está fortemente associado às
tentativas ou ao suicídio consumado na adolescência e na vida adulta é
uma das principais indicações da necessidade de prevenção desse
comportamento na primeira década da vida.
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Publicado em: 17/11/2021 09:45:44
Pela evidência epidemiológica do aumento da obesidade, a OPAS/OMS
(Organização Mundial de Saúde) vem recomendando aos países membros que
implantem e mantenham sistemas de vigilância sobre os fatores de risco.
Diante da importância empírica da obesidade na adolescência e da
necessidade de atuar contra ela, o artigo Aspectos biomédicos da
obesidade na adolescência, com participação da ENSP, teve como foco
realizar uma revisão integrativa da literatura sobre os fatores de risco
da obesidade em adolescentes (10 e 19 anos). “Do ponto de vista
político e social, é preciso enfrentar as propagandas da indústria
alimentícia, que seduzem os adolescentes a consumirem alimentos
processados e ricos em gordura e açúcar”, recomenda.
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Publicado em: 08/11/2021 07:33:56
Os pesquisadores do Centro de Relações Internacionais em Saúde da Fiocruz, Santiago Alcázar e Paulo Buss, também ex-diretor da ENSP, em artigo publicado originalmente no site do Le Monde Diplomatique Brasil, edição de 01 de novembro, fazem uma avaliação da Cúpula do G20, que se encerrou no dia 31 de outubro em Roma. “A presidência italiana escolheu focar nos três pilares da Agenda 2030: povo, planeta e prosperidade. Seis anos após a adoção da Agenda e dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em 2015, e em plena pandemia, a escolha italiana foi bem acertada”. Alcázar e Buss observam que a pandemia acentuou inequidades e injustiças e que os estragos feitos à Agenda 2030 e aos seus ODS foram severos. “A pobreza, que vinha sendo progressivamente reduzida, aumentou, assim como a fome”.
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Publicado em: 04/11/2021 12:51:28
A fome é uma questão persistente e estrutural no Brasil, ocupando espaço
na agenda política de tempos em tempos, em especial em momentos de
crise política. Mas quando se torna interessante denunciar a fome? Quem
enuncia o problema e de que modo? O artigo de Fernanda Ribeiro dos
Santos de Sá Brito, da UFRJ; e Tatiana Wargas de Faria Baptista, da
ENSP, publicado em Cadernos de saúde Pública, discute os diferentes usos retóricos e sentidos associados à fome
no debate político brasileiro no período de 1986 a 2015 e lança luz
sobre a reatualização do debate a partir de 2016. Elas alertam que
retirar a pauta da fome do lugar de visibilidade fragiliza a luta
política e institucional da segurança alimentar e nutricional e não
avança na construção de um projeto de justiça social para o país.
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Publicado em: 18/10/2021 11:54:56
É urgente fortalecer as ações de vigilância epidemiológica na
tuberculose multirresistente (TB-MDR), estabelecer e monitorar núcleos
de vigilância hospitalar e as rotinas de notificação de TB nos
hospitais, rever etapas operacionais, além de unificar os diversos
sistemas de informação tornando-os mais ágeis e integrados. A doença
causou mais de 1 milhão de mortes em 2019. O alerta é do estudo Fatores
associados à subnotificação de casos de tuberculose multirresistente no
Estado do Rio de Janeiro, Brasil: relacionamento probabilístico entre
sistemas de informação, dos pesquisadores Marcela Lopes Bhering da
Silva, da ENSP/fiocruz; e Patrícia Durovini, Paulo Mota e Afrânio Lineu
Kritski, da UFRJ.
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Publicado em: 12/10/2021 07:52:15
Dados demonstram que 54% dos adultos e 33,5% das crianças sofrem com
excesso de peso e obesidade. O consumo insuficiente de frutas e verduras
e o aumento do consumo de ultraprocessados, somados ao baixo perfil de
atividade física, contribuem para a crescente prevalência de excesso de
peso e obesidade e da incidência de doenças crônicas não transmissíveis
(DCNT). Um estudo, publicado no Cadernos de Saúde Pública,
analisou as ideias em disputa em torno das atribuições do Estado na
prevenção e controle da obesidade infantil no Brasil. 11 de outubro é o
Dia Nacional de Prevenção da Obesidade, e a ENSP reforça a discussão sobre o tema.
Notícia
Publicado em: 01/10/2021 11:13:46
Neste 1º de outubro, Dia Internacional do Idoso, as pesquisadoras Maria Cecília Minayo e Patrícia Constantino, do Departamento de Estudos sobre Violência e Saúde Jorge Careli, da ENSP/Fiocruz, produziram um texto - exclusivo para o Informe ENSP - sobre o inédito Estudo censitário sobre os idosos nas prisões do Estado do Rio de Janeiro. No texto, coordenadoras da pesquisa, que tem apoio do Ministério Público Estadual e financiamento da Faperj, expõem a situação de invisibilidade dos idosos encarcerados, comentam sobre o regime que não leva em conta sua condição física e mental e suas necessidades de cuidados e apontam sugestões de acordo com o Estatuto do Idoso. O Sumário Executivo da pesquisa será lançado em breve.
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Publicado em: 21/09/2021 17:13:32
Amazônia ribeirinha, Amazônia de fronteira, Amazônia indígena, urbana, de assentamentos, do agronegócio, do narcotráfico, Amazônia preservada, Amazônia super explorada. Longe de ser um espaço homogêneo, na Amazônia brasileira subsistem diversas formas de ocupação. Destacando alguns elementos da teoria social de Boaventura de Souza Santos, o artigo de Michele Rocha El Kadri, do Instituto Leônidas e Maria Deane; e Carlos Machado de Freitas, da ENSP, discute como o problema do tempo linear e da escala dominante no pensamento hegemônico vem servindo para invisibilizar os territórios amazônicos na organização das ações públicas de saúde.
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Publicado em: 15/09/2021 10:55:32
Começou, nesta terça-feira (14/09), a 76ª Sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (AGNU, no seu acrônimo em português), como ocorre anualmente na sede principal da ONU, em Nova York. O tema da Assembleia deste ano é Construindo resiliência por meio da esperança: Para se recuperar da Covid-19, reconstruir a sustentabilidade, responder às necessidades do planeta, respeitar os direitos das pessoas e revitalizar as Nações Unidas. A agenda a ser cumprida pela AGNU é ampla e complexa. Leia artigo sobre o tema, assinado pelo diretor do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz), Paulo Buss, e o assessor do Cris, Santiago Alcázar!
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Publicado em: 23/08/2021 14:54:47
Em todo o mundo, populações rurais dispõem de menor oferta, utilização e
acesso a serviços de saúde e apresentam os piores indicadores de saúde,
quando comparadas às populações urbanas. Na região amazônica
brasileira, desafios estruturais e políticos para a implantação de
políticas públicas de saúde são intensificados frente à diversidade
regional: áreas de cheia e vazante dos rios, alta dispersão
populacional, precárias condições de trafegabilidade, presença de
populações tradicionais com necessidades específicas, como indígenas,
ribeirinhas e quilombolas. Para as autoras do artigo, sendo da ENSP,
Juliana Gagno Lima, Lígia Giovanella e Márcia Cristina Rodrigues Fausto,
o conjunto ampliado de práticas dos agentes sugere ser este um
relevante ator para promover cuidados, facilitar acesso da população à
rede de atenção à saúde e um elo real entre populações rurais e serviços
de saúde em municípios rurais remotos.
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Publicado em: 13/08/2021 08:16:13
Diferente da pandemia, a crise climática não poderá contar com nenhum
remédio ou vacina. A opinião é dos pesquisadores Luiz Galvão, pesquisador sênior do Centro de Relações Internacionais em Saúde
(Cris/ Fiocruz); e Paulo Buss, ex-diretor da ENSP e coordenador do Cris/Fiocruz. Segundo a Organização das Nações Unidas, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas é “um código vermelho para a humanidade”, pois trouxe
evidências de que as emissões de gases, a partir da queima de
combustíveis fósseis e do desmatamento, estão sufocando o planeta e
colocando bilhões de pessoas em risco. Confira!