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Publicado em: 10/02/2022 12:58:05
“Um fenômeno sanitário com impacto tão grande na dinâmica econômica, social e política tende a ter repercussões na vida das pessoas por um período muito largo”, avalia o epidemiologista Rômulo Paes, no CEE Podcast, do Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz Antonio Ivo de Carvalho (CEE/ENSP). Rômulo, pesquisador da Fiocruz Minas e coordenador do Grupo de Pesquisa em Sistemas de Saúde e Proteção Social, faz uma análise do cenário epidemiológico brasileiro, destacando os impactos econômicos, sociais e políticos da pandemia de Covid-19. Confira!
Notícia
Publicado em: 25/01/2022 11:39:49
Em artigo escrito para o portal Outras Palavras, a integrante do Conselho Consultivo da ENSP e pesquisadora do Centro de Estudos Estratégicos (CEE/ENSP), Sonia Fleury, chama a atenção para os diversos erros que levaram ao fracasso do programa de pacificação das UPP nas favelas do Rio de Janeiro, principalmente no que diz respeito ao caráter altamente pacificado da diretriz da participação, onde não há espaço para o conflito, o contraditório e a diversidade. Confira!
Notícia
Publicado em: 24/01/2022 07:02:36
A travessia entre o hospício e a cidade, no século 21, segue sendo uma
disputa política que convoca para o processo civilizatório democrático. A
edição de janeiro da revista Ciência & Saúde Coletiva, com
vários artigos da ENSP, enfoca os desafios da desinstitucionalização
refletidos nas práticas cotidianas do direito à cidade para além da
lógica manicomial. O editorial do fascículo convida os leitores para
refletir sobre a multiplicidade das experiências locais e sobre os
paradigmas científicos interdisciplinares e intersetoriais presentes no
cuidado em liberdade a partir da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) e
seus dispositivos. Ocupar as arenas da ciência, da política e da cultura
em prol de uma “sociedade sem manicômios” e da continuidade da Reforma
Psiquiátrica é a convocação do tempo presente, afirma o editorial.
Notícia
Publicado em: 18/01/2022 07:54:56
A partir da reemergência da febre amarela em 2014/2015, o Brasil
registrou nos anos sequentes sua maior epidemia de febre amarela das
últimas décadas, atingindo principalmente a região sudeste. A febre
amarela, doença viral hemorrágica, é causada por um flavivírus,
transmitido por mosquitos silvestres (Haemagogus; Sabethes). Na
ocorrência do ciclo urbano, erradicado no Brasil desde 1942, a
transmissão se dá pelo Aedes aegypti. Primatas não humanos são os
principais hospedeiros do vírus e constituem “sentinelas” na vigilância
da febre amarela. Um estudo da ENSP descreve as ações de controle e
prevenção desencadeadas durante a epidemia de febre amarela no Estado do
Espírito Santo e a implementação da vacinação por meio de um estudo
ecológico com abordagem espacial.
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Publicado em: 17/01/2022 11:12:52
Em artigo publicado no Diplomatique, o coordenador do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz), Paulo Buss, afirma que o desafio para 2022 é superar a pandemia e a imensa desigualdade sanitária e socioeconômica, buscar uma retomada social e econômica em bases realmente mais equitativas e estabelecer relações definitivamente mais sustentáveis com o planeta.
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Publicado em: 13/01/2022 08:55:08
Pretos e pardos apresentam grandes desvantagens de saúde, possuem
menores chances de ascensão na hierarquia social no curso de vida e
menores níveis socioeconômicos do que brancos como resultado do racismo
estrutural. Entretanto, pouco se sabe sobre o papel mediador da
mobilidade intergeracional na associação entre racismo e saúde. Um
estudo, com participação da ENSP, investigou a associação entre racismo e
a autoavaliação de saúde, e verificou em que medida essa mobilidade
media essa associação. Dados de 14.386 participantes do Estudo
Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) serviram para a pesquisa. A
prevalência de autoavaliação de saúde ruim foi de 15%, 24% e 28% entre
brancos, pardos e pretos, respectivamente.
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Publicado em: 04/01/2022 08:18:08
A fome na América Latina alcançou no ano passado um patamar que não
se via há décadas, segundo o mais recente relatório da Organização das
Nações Unidas (ONU) sobre segurança alimentar, publicado em dezembro de
2021. A insegurança alimentar é um problema mundial de saúde pública. No
Brasil, a configuração de uma política de Segurança Alimentar e
Nutricional (SAN) ganhou centralidade na agenda governamental a partir
de 1980. Um artigo da ENSP examina a atuação do Conselho Nacional de
Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA) na coordenação da política de
SAN no Brasil durante 10 anos. A pesquisa concluiu que o financiamento
adequado e a atuação do Estado na proteção social são essenciais para a
superação dos desafios.
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Publicado em: 20/12/2021 07:56:36
O último número do ano da revista Ciência & Saúde Coletiva
trata dos “Desafios da Saúde do Trabalhador (ST) no Mundo
Contemporâneo”, fruto de um processo de trabalho coletivo tendo no papel
protagonista o Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia
Humana (Cesteh/ENSP/Fiocruz), que possibilitou o diálogo com
instituições e movimentos sociais que integram a grande rede de ST no
país. Segundo o editorial,
assinado por Kátia Reis de Souza, Gideon Borges dos Santos, Luciana
Gomes, Maria de Fátima Ramos Moreira, Renato Bonfatti, Rosângela Brito,
pesquisadores do Cesteh, os artigos giram em torno dos seguintes eixos
temáticos: desemprego, informalidade e saúde do trabalhador; formação e
comunicação em Saúde do Trabalhador; precarização e intensificação do
trabalho; saúde mental e trabalho; vigilância em Saúde do Trabalhador e
substâncias químicas nas indústrias e a saúde de trabalhadores e
populações.
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Publicado em: 17/12/2021 10:04:42
As oportunidades de cooperação mundial se apresentam de maneira
semelhante tanto nas terapias ou vacinas para Covid-19, como nas
terapias inovadoras que se aproximam da medicina personalizada.
Entretanto, o aumento de gastos ao redor do mundo pode superar a
capacidade de pagamento de indivíduos, seguradoras ou sistemas de saúde.
No Brasil, a parcela da população beneficiada por essas terapias
avançadas tende a crescer, e uma melhor resposta do SUS para tal cenário
envolve o financiamento adequado e a cooperação multilateral para
assegurar o acesso da população aos progressos científicos. São as
conclusões do artigo de Fabius Vieira Leineweber, chefe da Divisão de
Biotecnologia da Coordenação de Desenvolvimento Tecnológico de
Farmanguinhos; e Jorge Bermudez, ex-chefe do Departamento de Política de
Medicamentos e Assistência Farmacêutica (NAF/ENSP), publicado em Cadernos de Saúde Pública.
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Publicado em: 02/12/2021 07:16:06
Rampas, piso tátil, barras de apoio. Acessibilidade não é só isso.
Envolve também estratégias de comunicação e, até mesmo, a forma como nos
portamos frente às diferenças. Entre os vários grupos sociais
vulneráveis, a pessoa com deficiência (visual, auditiva, motora, mental
ou intelectual) enfrenta mais riscos com a pandemia da Covid-19, que
determinou o distanciamento social desde meados de março de 2020. No
Brasil, são cerca de 16 milhões com deficiência, segundo censo do IBGE,
com dados revistos em 2017. Em 5/12, celebrou-se o Dia Nacional da
Acessibilidade. O IdeiaSUS/Fiocruz, em parceria com o Comitê Fiocruz
pela Acessibilidade e Inclusão de Pessoas com Deficiência, o
Departamento de Direitos Humanos, Saúde e Diversidade Cultural da ENSP e
a Universidade Federal de Goiás, organizou a publicação Diálogos sobre acessibilidade, inclusão e distanciamento social: territórios existenciais na pandemia, de livre acesso e reprodução. Saiba mais!
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Publicado em: 02/12/2021 06:59:41
Avaliar as concentrações de BTEX (benzeno, tolueno, etilbenzeno e
xilenos) no ar em postos de revenda de combustíveis no município do Rio
de Janeiro e calcular o risco de câncer associado a essas exposições é o
objetivo do artigo elaborado por pesquisadores da ENSP, publicado em Cadernos de Saúde Pública. Essas são
algumas das substâncias que compõem a gasolina, cuja amostragem foi de
seis postos de revenda de combustíveis da cidade, próxima às bombas de
combustível, e também por meio da coleta do ar na zona respiratória dos
frentistas. “As concentrações ambientais para a maioria dos compostos
BTEX foram abaixo dos limites preconizados, menos para o benzeno,
carcinogênico que apresentou concentrações muito acima dos limites,
levando a altos valores de risco de câncer”, alertam.
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Publicado em: 29/11/2021 08:25:17
“O Rio de Janeiro é um município violento. Mais do que isso, tem fama de
violento. Embora não seja o que apresenta as maiores taxas de homicídio
do país, o temor de visitá-lo, de viver aqui e de estabelecer negócios
em seu território o acompanha.” A afirmação vem do artigo Perfil dos autores de letalidade violenta no município do Rio de Janeiro,
de Maria Cecília de Souza Minayo e Rodrigo Soares de Assis Mariz, da
ENSP. Segundo eles, destacam-se os baixos percentuais de elucidação de
autores dos crimes, além do preenchimento insuficiente dos registros de
ocorrência (RO), o que dificulta uma análise mais fidedigna da dinâmica
dos homicídios e contribui para a impunidade, um dos grandes problemas
de segurança pública do RJ. Dos 1.255 crimes estudados pelos
pesquisadores, apenas 20% tiveram os autores identificados.
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Publicado em: 22/11/2021 15:06:04
As internações por tentativas de suicídio no período de 2006-2017
somaram 1.994 casos, com predominância entre os meninos em todas as
regiões brasileiras. No que diz respeito às notificações, a maioria se refere a
crianças entre oito e nove anos de idade, com cor da pele parda e do
sexo feminino, com destaque à auto intoxicação. As informações são do
artigo de Joviana Quintes Avanci Liana Wernersbach Pinto Simone
Gonçalves de Assis, do Departamento de Estudos sobre Violência e Saúde
Jorge Careli (Claves/ENSP). Para elas, a evidência de que qualquer
comportamento suicida na infância está fortemente associado às
tentativas ou ao suicídio consumado na adolescência e na vida adulta é
uma das principais indicações da necessidade de prevenção desse
comportamento na primeira década da vida.
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Publicado em: 17/11/2021 09:45:44
Pela evidência epidemiológica do aumento da obesidade, a OPAS/OMS
(Organização Mundial de Saúde) vem recomendando aos países membros que
implantem e mantenham sistemas de vigilância sobre os fatores de risco.
Diante da importância empírica da obesidade na adolescência e da
necessidade de atuar contra ela, o artigo Aspectos biomédicos da
obesidade na adolescência, com participação da ENSP, teve como foco
realizar uma revisão integrativa da literatura sobre os fatores de risco
da obesidade em adolescentes (10 e 19 anos). “Do ponto de vista
político e social, é preciso enfrentar as propagandas da indústria
alimentícia, que seduzem os adolescentes a consumirem alimentos
processados e ricos em gordura e açúcar”, recomenda.
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Publicado em: 08/11/2021 07:33:56
Os pesquisadores do Centro de Relações Internacionais em Saúde da Fiocruz, Santiago Alcázar e Paulo Buss, também ex-diretor da ENSP, em artigo publicado originalmente no site do Le Monde Diplomatique Brasil, edição de 01 de novembro, fazem uma avaliação da Cúpula do G20, que se encerrou no dia 31 de outubro em Roma. “A presidência italiana escolheu focar nos três pilares da Agenda 2030: povo, planeta e prosperidade. Seis anos após a adoção da Agenda e dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em 2015, e em plena pandemia, a escolha italiana foi bem acertada”. Alcázar e Buss observam que a pandemia acentuou inequidades e injustiças e que os estragos feitos à Agenda 2030 e aos seus ODS foram severos. “A pobreza, que vinha sendo progressivamente reduzida, aumentou, assim como a fome”.