Notícias: Pesquisa
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Publicado em: 26/09/2016 13:23:10
Na terça-feira, 27/9, vai acontecer o lançamento da publicação da Rede PDTSP-Teias Portfólio Rede de Pesquisa no Território de Manguinhos - uma parceria entre academia, serviços de saúde e sociedade civil, durante a sessão aberta da Câmara Técnica de Ensino, às 9h, no Museu da Vida. O Portfólio é resultado de uma das redes do Programa de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica em Saúde Pública da Fundação: o PDTSP/Teias. Além de diversos projetos da ENSP, o Portfólio destaca uma série de trabalhos desenvolvidos em outras unidades da Fiocruz, equipes de saúde e população do território de Manguinhos, localizado no entorno da Fundação.
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Publicado em: 22/09/2016 09:43:57
A edição de setembro de 2016 da revista Cadernos de Saúde Pública (volume 32 número 9) aborda a expectativa sobre as revisões sistemáticas. Com o intuito de adequar as revisões sistemáticas publicadas a avanços nesse campo do conhecimento e exercer seu papel de indutora de ciência e pesquisa, o CSP passará a adotar algumas novas recomendações para essas revisões a serem submetidas para publicação. Inicialmente, toda revisão sistemática deverá ter tido seu protocolo publicado ou registrado em uma base de registro de revisões sistemáticas, além de serem submetidas em inglês, objetivando otimizar o processo de avaliação por pares, na medida em que será possível convidar alguns dos autores dos artigos originais incluídos no manuscrito para emissão de pareceres, com exceção das relacionadas a temas exclusivamente brasileiros ou latino-americanos (por exemplo, prevalência de determinada condição na América Latina), que serão também aceitos manuscritos em português ou espanhol. De acordo com editorial da revista, o registro prospectivo dos protocolos das revisões sistemáticas é importante porque aumenta a transparência do processo de revisão, protege contra a possibilidade de publicação seletiva de resultados e permite melhor escrutínio por parte dos revisores acerca do que havia sido planejado e foi, de fato, executado pelos autores. "Esperamos que isso contribua tanto para a qualidade da avaliação como para maior disponibilidade de avaliadores". Além de outras mudanças, O CSP quer fomentar a submissão de revisões sistemáticas sobre intervenções em Saúde Coletiva com foco populacional e sobre questões que possam informar políticas públicas relacionadas à saúde. O editorial lembra, no entanto, que é um processo de desenvolvimento e há espaço para o amadurecimento de abordagens metodológicas envolvendo tais revisões.
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Publicado em: 16/09/2016 11:18:28
A Fiocruz, em ação conjunta com o Centro de Valorização da Vida (CVV), está mobilizada na campanha Setembro Amarelo, que busca valorizar a vida e chamar a atenção para o suicídio, atualmente responsável por 32 mortes por dia no Brasil. Simbolizado a ação, o Castelo de Manguinhos ficará iluminado na cor amarela durante todo o mês de setembro. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 800 mil pessoas tiram a própria vida por ano em todo o mundo. No Brasil, muitas causas são atribuídas ao suicídio, e algumas regiões apresentam número elevado de casos. A fim de relacionar condições de vida, trabalho e saúde, Vera Borges, da Divisão de Controle do Tabagismo do Inca, defendeu a dissertação de mestrado em Saúde Pública na ENSP, a qual analisou o processo de trabalho relacionado ao cultivo de tabaco, identificando elementos associados aos casos de suicídios em municípios produtores de tabaco nas regiões Sul e Nordeste do Brasil. A pesquisa aponta a necessidade de aprofundamento de pesquisas sobre suicídio na área agrícola, buscando ampliar o entendimento do tema, além de providências de várias áreas ligadas à saúde do trabalhador.
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Publicado em: 14/09/2016 09:36:54
Uma pesquisa da ENSP sobre as condições sanitárias da água residencial, do solo peridomiciliar e dos rios Faria-Timbó, Jacaré e Canal do Cunha das comunidades do território de Manguinhos, no Rio de Janeiro, detectou que 73% das amostras de água coletadas de filtros e galões apresentaram-se impróprias e 27% estavam próprias, pelo padrão de potabilidade, que deve ter ausência de coliformes totais e de Escherichia Coli, segundo a portaria 2.914/11 do Ministério da Saúde. Das amostras de água coletadas nas torneiras, 69% estavam impróprias e 31% das amostras encontraram-se próprias. O estudo de autoria da aluna do mestrado em Saúde Pública e Meio Ambiente, Natasha Berendonk Handam, sob orientação da pesquisadora Adriana Sotero Martin, fez coletas de água residencial nas treze comunidades de Manguinhos, totalizando 134 residências. "Nessa região, os serviços de água e de esgoto não chegaram na mesma velocidade em que se deram as construções das casas e vielas, de forma que grande parte dos domicílios possui fornecimento de água da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) ligado de forma clandestina, geralmente próximo aos canos de esgoto, o que pode contaminar tanto a água que chega a estes moradores quanto, também, aos que recebem a água pelos encanamentos da Cedae", informa a aluna.
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Publicado em: 09/09/2016 09:43:14
No Brasil, os idosos constituem a faixa etária que mais cresce no país trazendo desafios e preocupação para diversas áreas, entre as quais o cuidado em saúde. Um estudo da ENSP observou maior chance de morrer nas idades mais avançadas, nas internações por doenças cerebrovasculares, nos casos com presença de comorbidades mais graves, nas internações em que a pneumonia e a perda de peso foram registradas como diagnóstico secundário, nas admissões por urgência, na especialidade de clínica médica e nas internações em que houve uso de Unidade de Terapia Intensiva. Nesse contexto, a dissertação da aluna de mestrado em Saúde Pública, Paula Brito Cordeiro, orientada pela pesquisadora Mônica Silva Martins, analisa as altas taxas de hospitalização e a tendência a internações mais frequentes e prolongadas, que tornam cada vez mais evidente a importância do monitoramento da qualidade do cuidado hospitalar prestado à população idosa. Esse estudo concentra-se sobre assistência hospitalar prestada ao idoso no Sistema Único de Saúde nos quatro estados da Região Sudeste entre 2011 e 2012.
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Publicado em: 05/09/2016 11:19:32
A iniciativa Região e Redes: Caminho da universalização da saúde no Brasil é fruto da pesquisa Políticas, planejamento e a gestão das regiões e redes de atenção à saúde no Brasil, que busca identificar as condições que estejam favorecendo ou dificultando a regionalização nos estados e a conformação das redes de atenção à saúde. Com isso, eles pretendem permitir a compreensão dos possíveis entraves à diminuição das desigualdades na universalização da saúde no Brasil. A pesquisa, que conta com cerca de 80 pesquisadores em todo o país, está realizando uma enquete para saber o quanto os cidadãos usam e conhecem do SUS e também o que conhecem acerca das propostas do governo Temer. O formulário de respostas é feito na ferramenta Google Docs e pode ser respondido aqui.
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Publicado em: 30/08/2016 13:46:15
No dia 1º de setembro, o Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF) vai realizar a mesa-redonda A emergência sanitária e a urgência de comunicação em tempos de zika, que contará com a presença do pesquisador da ENSP, Frederico Peres. A sessão nobre acontecerá no âmbito do Centro de Estudos Olinto de Oliveira, está marcada para às 11h, no anfiteatro A, do IFF. Além de Fredrico Peres, o encontro conta também com as palestras de Marcos Nascimento e José Carlos Pereira Junior, ambos pesquisadores do Instituto Nacional.
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Publicado em: 26/08/2016 13:08:26
A edição de agosto de 2016 da revista Cadernos de Saúde Pública (volume 32 número 8) problematiza a intenção de estabelecer nexos causais que está no cerne da Epidemiologia como campo científico orientado para o estudo de eventos relacionados à saúde em populações humanas. Na opinião do professor da Universidade federal do Rio de Janeiro, Guilherme L. Werneck, que assina o editorial, inferir causalidade é um desafio que intriga filósofos e cientistas há vários séculos. "Que pesem as substanciais diferenças de abordagens, um aspecto comum àquelas contribuições mais próximas da epidemiologia contemporânea é o pressuposto de que a possibilidade de inferência causal requer aderência aos princípios de validade e precisão em estudos epidemiológicos, e a existência de modelos teórico-operacionais que sustentem as hipóteses causais em questão." Entretanto, diz Werneck, a boa prática de explicitar modelos ou gráficos causais não foi disseminada de forma tão abrangente como seria necessário, talvez porque estes modelos tendam a ser muito difíceis de operacionalizar, dada a complexidade envolvida na determinação do processo saúde-doença em âmbito populacional. Segundo Werneck, a epidemiologia brasileira parece ter caminhado ao largo dos imensos desenvolvimentos metodológicos nesta área. No âmbito internacional, ao contrário, o uso de gráficos causais e de novas estratégias de modelagem no contexto da inferência causal em estudos observacionais é uma área de estudos prolífica desde pelo menos a década de 1980, com forte penetração nos cursos de pós-graduação e principais periódicos de epidemiologia.
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Publicado em: 23/08/2016 15:13:02
Com o objetivo de fortalecer o tema da cidadania para a população de Manguinhos por meio do estímulo à participação social e à gestão participativa para a territorialização de políticas públicas, foi realizado o projeto Participação e Intersetorialidade: desenvolvimento de estratégias locais para a Promoção da Saúde no Teias-Escola Manguinhos. A pesquisa integra a iniciativa da Vice-Presidência de Pesquisa e Laboratórios de Referência (VPPLR/Fiocruz), elaborada no âmbito do Programa de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica em Saúde Pública da Fiocruz (PDTSP/Teias): Portfólio Rede de Pesquisa no Território de Manguinhos - uma parceria entre academia, serviços de saúde e sociedade civil. A pesquisadora da ENSP responsável pelo projeto é Mayalu Mattos, do Departamento de Estudos sobre Violência e Saúde Jorge Careli. Na publicação, ela ressaltou que o PDTSP-Teias propiciou a continuação de projetos anteriores, nos quais já atuava desde o ano de 2005, quanto ainda representava a Assessoria de Cooperação Social da ENSP.
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Publicado em: 23/08/2016 13:26:44
Com o propósito de caracterizar o padrão de incidência de dengue ao longo do tempo, segundo a faixa etária, no período de 2007 a 2012 nas capitais estaduais brasileiras, a aluna do mestrado em Epidemiologia em Saúde Pública da ENSP, Rayane Cupolillo Ferreira desenvolveu sua dissertação sob a orientação das pesquisadoras Paula Mendes Luz e Cláudia Torres Codeço. As capitais selecionadas, segundo a maior taxa de incidência entre as séries de dengue e dengue grave por faixa etária, em cada região do país para modelagem estatística, foram: Rio Branco, Aracaju, Cuiabá, e Vitória. As capitais pertencentes à região sul do país mantiveram suas curvas de incidência próximas de zero, tendo sido excluídas desta etapa da análise. De acordo com a pesquisa, há maior ocorrência de dengue entre os indivíduos com 15 anos ou mais quando comparados com o grupo de idade inferior, em 3 das 4 capitais (Rio Branco, Aracaju e Vitória). Adicionalmente, como a presença do termo de interação dos grupos etários ao longo do tempo foi significativa para as capitais estudadas, o estudo sugere que, há possibilidade de um deslocamento do padrão etário nas taxas de incidência de dengue no período observado. Além disso, não há diferenças significativas entre as curvas de incidência de dengue grave em Rio Branco, Cuiabá e Vitória para as diferentes faixas etárias no período observado, com exceção de Aracaju, cujas curvas de incidência foram significativamente diferentes para os grupos etários em questão com maior expressão de dengue grave entre os menores de 15 anos.
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Publicado em: 01/08/2016 16:34:22
Buscando saber em que medida o Programa de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica em Saúde Pública da Fiocruz (PDTSP/Teias) havia conseguido avançar em sua proposta teórico-metodológica, no que se refere ao enfoque ecossistêmico em saúde, o pesquisador da ENSP Carlos Machado de Freitas e a aluna Tais de Moura Ariza Alpino trabalharam na sistematização de todas as iniciativas dessa Rede de pesquisa. Os resultados dessa ação estão publicados no Portfólio Rede de Pesquisa no Território de Manguinhos - uma parceria entre academia, serviços de saúde e sociedade civil, lançado pela Vice-Presidência de Pesquisa e Laboratórios de Referência (VPPLR/Fiocruz). Segundo Carlos Machado, o objetivo do PDTSP é desenvolver novos conhecimentos sobre a relação saúde-ambiente, tendo como foco realidades concretas, de forma a permitir a implantação de ações apropriadas e saudáveis das pessoas e para as pessoas que lá vivem.
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Publicado em: 01/08/2016 11:41:57
“Ainda que a Fiocruz seja um espaço de construção e disseminação de conhecimento do campo conceitual e político da Saúde do Trabalhador (ST), no cotidiano das práticas, encontra dificuldades para implementar ações sob essa perspectiva. Apesar de alguns avanços na constituição de um trabalho multiprofissional, ainda há muito que se avançar, havendo pouca integralidade, dificultando ações interdisciplinares e participativas. Além disso, é observado que há dificuldades de incorporar a concepção do trabalhador como agente transformador da realidade que lhe causa dano.” Foi o que concluiu a aluna Maria Cristina Jorge de Carvalho em sua dissertação de mestrado em Saúde Pública da ENSP. Ela indica um caminho para que as práticas de saúde no trabalho sejam executadas sob a perspectiva do campo conceitual da ST: a construção de políticas institucionais não somente abarcando o que a legislação menciona, mas considerando as especificidades de cada instituição, avançando no conceito da ST, com todos os eixos que o campo preconiza. Maria Cristina ainda aponta a necessidade de maior articulação entre setores intra e interinstitucionais, ações de vigilância e, também, a promoção da participação e o diálogo com os trabalhadores, visando à melhoria dos processos e aperfeiçoamento das condições de trabalho. A eliminação/minimização das relações de trabalho tensas e desgastantes também está incluída, ressalta.
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Publicado em: 29/07/2016 13:42:10
A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) promoverá, na quarta-feira, 3 de agosto, o seminário de devolutiva do projeto Doença respiratória aguda e fatores associados em crianças Guarani menores de um ano de idade: um estudo em coorte de nascimentos indígenas no Sul e Sudeste do Brasil, financiado com recursos da segunda edição do Programa Inova ENSP. Coordenado pelo pesquisador do Departamento de Endemias Samuel Pessoa (Densp/ENSP) Andrey Moreira Cardoso, o projeto teve por objetivo analisar a magnitude das doenças respiratórias agudas e de fatores associados no primeiro ano de vida em nascimentos ocorridos nos anos de 2012 e 2013 na etnia Guarani, residente nos litorais Sul e Sudeste do Brasil. Segundo o pesquisador, o estudo buscou, ainda, estruturar um sistema de vigilância de doença respiratória aguda nas aldeias litorâneas de ocupação da etnia. A apresentação, aberta a todos os interessados, ocorrerá às 14 horas no salão internacional da ENSP.
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Publicado em: 28/07/2016 15:38:56
O dia a dia de homens e mulheres encarcerados no Estado do Rio de Janeiro é o ponto de partida de Deserdados Sociais: condições de vida e saúde dos presos do Estado do Rio de Janeiro. Na pesquisa que originou o livro, por meio de entrevistas, avaliações e observações, os autores identificaram as condições sociais e de saúde dos presos e verificaram de que forma o ambiente das unidades prisionais impacta a saúde e a qualidade de vida dos detentos. Para as organizadoras, as pesquisadoras do Departamento de Estudos de Violência e Saúde Jorge Careli (Claves/ENSP/Fiocruz) Maria Cecília de Souza Minayo e Patricia Constantino, o livro evoca, desde o título, a discussão sobre as desigualdades, as iniquidades e a violência social, que, entranhadas na realidade brasileira, expressam-se radicalmente na situação de encarceramento.
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Publicado em: 25/07/2016 16:11:06
O volume 32 número 6 da revista Cadernos de Saúde Pública alerta em seu editorial sobre o controle da leishmaniose visceral (LV) no Brasil, doença de transmissão vetorial com ampla distribuição mundial, ainda que 90% dos casos ocorram em apenas seis países: Índia, Bangladesh, Sudão, Sudão do Sul, Brasil e Etiópia. Desde o início do século XX, quando foi identificada no Brasil e o ciclo de transmissão elucidado, o controle da doença se configurou em um desafio para pesquisadores e profissionais de saúde. Inicialmente descrita como uma endemia rural, a partir da década de 1980 a doença passou por um processo de urbanização e expansão territorial. Entre 2010 e 2014 foram registrados cerca de 17 mil novos casos de LV e mais de 1.100 óbitos. O Programa de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral (PVCLV) do Ministério da Saúde prevê ações para a redução da transmissão e da morbimortalidade. "Apesar dos esforços e dos recursos empenhados para o pleno funcionamento do PVCLV, consolida-se na comunidade científica a percepção de que as ações direcionadas para a redução da transmissão não vêm surtindo o efeito desejado. A LV e o dengue são os principais fracassos no contexto do controle de doenças transmissíveis no país."