INFORME ENSP

A luta pelo direito à alimentação e contra a fome é também uma questão de saúde e cidadania. Essa é uma das bandeiras das cozinhas solidárias, iniciativas organizadas por movimentos sociais, comunidades ou coletivos populares e que atuam como tecnologias sociais de combate à fome e à insegurança alimentar e nutricional. Radis acompanhou o 2º Encontro Nacional do Programa Cozinha Solidária, que aconteceu em setembro na EPSJV/Fiocruz, no Rio de Janeiro. A reportagem de capa da edição 278 (novembro) mostra como essas iniciativas promovem a luta por direitos e atuam em articulação com outras políticas públicas, como saúde e incentivo à agroecologia.

Mudanças no mundo do trabalho, redução da jornada, criação de uma Política Nacional de Saúde do Trabalhador, fortalecimento da vigilância em saúde do trabalho e revogação de reformas que precarizam a vida profissional estiveram em pauta na 5ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (5ª CNSTT). A conferência contou com ampla participação popular e destacou que a saúde dos trabalhadores e trabalhadoras é direito humano.

O Samu é um dos símbolos do SUS. Porém, você já parou para pensar como o serviço funciona? Criado em 2004, o Samu integra a rede de Urgências e Emergências (RUE) regulamentada pela Política Nacional de Atenção às Urgências do Ministério da Saúde (MS). É um serviço do SUS, gratuito, presente em 4.143 municípios brasileiros. Na reportagem de capa de setembro (edição 276), Radis mergulha no cotidiano e nos bastidores do Samu. Confira!

Estamos diante de uma epidemia das bets? A reportagem de capa da Radis de agosto (edição 275) mostra que a lógica de recompensa imediata, a facilidade de acesso e o apoio da mídia, de influenciadores e de equipes esportivas cria um ambiente propício à dependência. Quem ganha com as bets? Quem perde? Na edição, você também confere outros assuntos: pacientes relatam como é conviver com a fibromialgia, que altera a percepção de dor no corpo; Museu da Vida Fiocruz mostra que arte, cultura e educação caminham juntas; O que foi notícia na 13ª Conferência da IAS sobre Ciência do HIV. Confira.

Conheça uma experiência de Reforma Psiquiátrica no SUS: No município do Carmo (RJ), o fechamento do antigo manicômio deu lugar a uma rede de cuidado em liberdade. Com 17 residências terapêuticas e o Centro de Convivência Paula Cerqueira, a Rede de Atenção Psicossocial (Raps) oferece dignidade e autonomia aos egressos do hospital psiquiátrico.

No mês do Orgulho LGBT+, a reportagem de capa da Radis de junho (273) discute como o envelhecimento impacta de maneira desigual a vida de gays, lésbicas, pessoas trans e outras identidades. Solidão, violência, reforço de estigmas e falta de acesso à saúde são questões que acompanham essas pessoas após os 60 anos. Esse também foi o tema da Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, que aconteceu em 22 de junho. Em um Brasil que envelhece cada vez mais, falar sobre envelhecimento LGBT+ é promover equidade.

Sem comunicação e boa informação, não há saúde e cidadania. E quando se fala em comunicação pública no SUS, o Programa Radis de Comunicação e Saúde (Radis/ENSP/Fiocruz) tem uma história de mais de 40 anos de existência. Para cumprir seu compromisso com o diálogo e a escuta da sociedade, Radis lança a primeira pesquisa de opinião com a ideia de ouvir quem lê, interage e utiliza seus conteúdos.

Parece que foi ontem, mas já se passaram cinco anos desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou a pandemia de covid-19. Em março de 2020, o mundo enfrentava uma ameaça desconhecida, com milhares de vidas em risco e um futuro incerto à frente. Meia década depois, ainda sentimos os impactos dessa experiência. Além das sequelas físicas e emocionais, a covid-19 nos deixou importantes lições. Em sua edição especial de março (270), Radis reflete sobre esse período e mostra como sobrevivemos com a ajuda do SUS e da vacina.

A Radis de fevereiro (269) traz à pauta os seguintes questionamentos: existe vida além do trabalho? Para quem? Balconistas de farmácia, caixas de supermercado, operadores de logística, atendentes de telemarketing, garçons e tantas outras profissões vivem a rotina da chamada escala 6x1: seis dias para o trabalho e apenas um para o descanso, o lazer, a saúde, o convívio com a família e a resolução dos problemas cotidianos. Leia a respeito e saiba o que esperar do futuro dessa discussão, no ano em que o Brasil se prepara para a 5ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora.

Maior movimento popular da América Latina completa 40 anos em 2024 e mostra que a luta pela reforma agrária anda junto com a defesa da agroecologia e a garantia de alimentação saudável, educação e cidadania. No aniversário de quatro décadas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Radis visitou as primeiras ocupações, no Rio Grande do Sul, conversou com fundadores da organização e conta um pouco da trajetória do movimento.

Palestinos de Gaza pedem socorro: como este tema te sensibiliza? Depois de um ano de sucessivos bombardeios de Israel sobre a Palestina, o cenário é de calamidade: estima-se mais de 50 mil mortos, incluindo 10 mil desaparecidos, além de 96 mil pessoas feridas, a maioria mulheres e crianças, e mais de 2 milhões de desalojados. Após um ano de ataques, Radis mostra como a guerra atinge a população palestina de Gaza com um cenário de morte, destruição e fome. A tragédia também é sanitária, com a destruição de hospitais e a falta de equipamentos, anestésicos e medicamentos básicos. Mais de 300 mil pessoas abandonaram tratamentos e novas doenças alcançam mais de 600 mil palestinos.

A universalidade do SUS é para todas as pessoas. Além de brasileiros natos, o sistema público de saúde, que no dia 19/9 completou 34 anos, também acolhe migrantes e refugiados que chegam ao país. Mas o caminho até esse acesso pode ser árduo. A reportagem de capa da Radis de setembro (264) revela os percalços enfrentados por mulheres que migram da Venezuela para o Brasil em busca de melhores condições de vida, como acesso a alimentos e serviços de saúde.

Uma questão mobiliza pesquisadores do SUS que atuam na Amazônia brasileira: por qual motivo a hepatite delta (também conhecida como hepatite D) atinge de forma mais agressiva moradores de comunidades ribeirinhas? Para responder a essa pergunta, cientistas da Fiocruz Rondônia e profissionais da atenção básica do SUS têm monitorado pessoas com esse tipo de hepatite em comunidades que ficam às margens do rio Purus, no Sul do estado do Amazonas. Radis acompanhou uma dessas viagens e mostra como este trabalho de pesquisa e assistência ajuda a diagnosticar casos graves da doença.

O Brasil saiu da lista dos 20 países com piores índices de vacinação infantil, segundo relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado no último dia 15/7. Para que essa situação permaneça e se consolide, Radis alerta, em sua reportagem de capa da edição de julho (262), que a vigilância e manutenção da busca pelas altas coberturas vacinais devem continuar. Só assim evitaremos o retorno de doenças que já foram até mesmo erradicadas no país, como a poliomielite, e o Brasil poderá voltar a ser uma referência mundial em vacinação.

A escritora indígena, poeta, professora, ativista e contadora de histórias, Eliane Potiguara, conversou com Radis sobre a luta das mulheres originárias por direitos. Suas palavras reverberam o protagonismo indígena feminino, em sintonia com a defesa da Mãe Terra. Autora de dez livros e reconhecida como a primeira autora indígena brasileira, Eliane é também pioneira na organização política dos povos originários. Em 1976, em meio à luta contra a ditadura militar, ela fundou o Grumin (Grupo Mulher — Educação Indígena), um coletivo de mulheres indígenas que pautava temas como violação dos direitos originários das mulheres, saúde reprodutiva e o papel da educação.