Notícias: Radis
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Publicado em: 08/09/2016 17:06:07
Na semana de 12 a 16 de setembro, a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) celebrará 62 anos relembrando um dos principais momentos de luta pela universalização da saúde no Brasil: a 8ª Conferência Nacional de Saúde. Com o tema, Saúde é nossa conquista e nosso direito: 30 anos da 8ª Conferência Nacional de Saúde, a ENSP, além de resgatar a importância histórica do evento, pretende alertar para os diversos ataques à democracia e ao Sistema Único de Saúde da atual conjuntura. O presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, e o diretor da ENSP, Hermano Albuquerque de Castro, farão a abertura das atividades no dia 12 de setembro, às 9h, no auditório térreo. A semana reunirá atividades acadêmicas, científicas e culturais, sendo destinada a alunos, professores, pesquisadores, profissionais de saúde e toda a comunidade Fiocruz. Confira a programação completa.
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Publicado em: 08/09/2016 13:58:09
Além de destacar a importância histórica da 8ª Conferência Nacional de Saúde, a semana de aniversário dos 62 anos da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) contemplará temas atuais e desafiadores do campo da saúde pública brasileira. Haverá, também, um momento dedicado aos estudantes, que marcará o lançamento do novo Portal de Ensino da ENSP, e à importância do jornalismo crítico e independente na construção de uma proposta democrática de saúde. A semana de comemoração pelos 62 anos da ENSP será de 12 a 16 de setembro e homenageará três décadas da 8ª CNS com o tema: Saúde é nossa conquista e nosso direito. Todas as atividades são abertas ao público.
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Publicado em: 01/09/2016 16:36:42
A próxima edição do Centro de Estudos Miguel Murat de Vasconcellos da ENSP discutirá a implantação da Política de Comunicação da Fiocruz. O documento, que está em consulta pública interna até o dia 9/9, tem o propósito de estabelecer princípios, diretrizes, orientações, normas e responsabilidades, no âmbito de sua abrangência, com a finalidade de contribuir para a missão da Fiocruz e seus objetivos estratégicos, em especial o seu compromisso com a sociedade e com o desenvolvimento e a consolidação do SUS. Coordenado pelo editor-chefe do Programa Radis de Comunicação e Saúde, Rogério Lannes, e com participação do vice-diretor do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica (Icict/Fiocruz), Rodrigo Murtinho, o Ceensp 'Comunicação, Saúde e Sociedade' está marcado para as 14 horas, no auditório térreo da ENSP. O evento é aberto ao público.
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Publicado em: 01/09/2016 12:50:02
A edição n°168 de setembro de 2016 da Revista Radis, disponível on-line, aborda como tema de capa Cuidados paliativos: O desafio de auxiliar o sofrimento. De acordo com a publicação, a cura pode não ser a única alternativa para muitas formas de adoecimento, pois, quando não há essa perspectiva, ou ao longo de penosos tratamentos, deve-se evitar procedimentos dolorosos ou invasivos que não alterem o quadro clínico, além de dar atenção mais humana e integral podem minorar o sofrimento e dar mais dignidade à existência e até a morte. A repórter Liseane Morosini entrevistou especialistas, profissionais, familiares e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) em diferentes estados. Essa abordagem melhora a qualidade de vida de pacientes com doenças que ameaçam a continuidade da vida, e apoiam parentes, como dona Neiva Alves, cujo marido, Antonio das Neves, caiu no chão ao sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) em maio. De casa, ele foi levado para o pronto-socorro de Pedro Osório, cidade a 300 quilômetros de Porto Alegre, e depois removido para o Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas, distante 55 km de onde o casal mora. "Paliar é aliviar o sofrimento do outro. Não há interrupção do cuidado mesmo nesses momentos", explica Maria Goretti Sales Maciel, diretora do Serviço de Cuidados Paliativos do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo. De acordo com a presidente da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP), a médica de família e sanitarista, esse tipo de cuidado era dirigido a pacientes com câncer, mas hoje também se volta para doenças crônicas como hipertensão, diabetes, insuficiência de órgãos, doenças neurológicas degenerativas, sequelas neurológicas, doenças genéticas na infância, doenças restritivas respiratórias e Aids, entre outras. "Tentamos prover as necessidades de cada paciente, que vão além da doença que ameaça sua vida. Nós olhamos mais a pessoa que a doença e tudo o que se aproxima dela", disse.
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Publicado em: 11/08/2016 16:26:56
Esforço físico, dor e repetição; dedicação extrema, pressão psicológica, frustração. O cotidiano de um atleta de alto rendimento está longe de se resumir às glórias do lugar mais alto do pódio. O caminho entre a descoberta e o prazer da prática esportiva e a conquista de medalhas e troféus é para poucos e exige uma rotina exaustiva de treinamentos, lesões e tratamentos, que nem sempre garantem recompensa para quem nele se aventura. A carreira de um atleta é quase sempre curta, desgasta corpo e mente e, para a grande maioria, deixa de herança apenas lembranças e problemas de saúde. No mês que antecedeu os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, Radis conversou com atletas e profissionais de educação física para descobrir qual a repercussão de tamanha “entrega” para a saúde destes profissionais e como eles se protegem dos “efeitos colaterais” do mundo das competições e da cultura da superação.
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Publicado em: 10/08/2016 12:28:59
O Centro de Estudo da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/ENSP), em parceria com outras instituições, homenageou os 11 trabalhadores que perderam a vida nas obras das Olimpíadas Rio 2016. Além de saudar as vítimas e prestar solidariedade às famílias, o evento também alertou a sociedade a respeito das mortes e acidentes graves ocorridos nas obras dos grandes eventos, como também exigir a criação de instrumentos que proporcionem condições de segurança e saúde aos trabalhadores por parte das autoridades. O ato contou com a participação de representantes do Cesteh e de centrais sindicais que contribuíram para a realização da homenagem. Na ocasião, a 'ENSP TV' conversou com familiares das vítimas e representantes da saúde do trabalhador acerca da importância de evitar riscos à saúde dos trabalhadores e, principalmente, sobre o que é preciso ser feito para que não hajam mais mortes nas obras dos grandes eventos.
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Publicado em: 02/08/2016 14:08:34
A edição n°167 de agosto de 2016 da Revista 'Radis', que está disponível on-line, analisa o impacto da Olimpíada para o Rio de Janeiro. De acordo com o editorial, megaeventos esportivos são usados como pretexto para impor modelos de reordenamento urbano desde 1992, na Olimpíada de Barcelona, na Espanha. Foi assim em 2014, durante a Copa da Fifa em várias capitais do Brasil, como ocorre agora, com a Olimpíada do Rio de Janeiro. “As alardeadas transformações e modernizações para os jogos olímpicos legaram ao carioca uma cidade ainda mais excludente, desigual e entregue à especulação imobiliária. O modelo de ocupação e mobilidade implantado é voltado para os negócios, em detrimento do interesse e da qualidade de vida da maioria da população, dos transportes de massa e de soluções socioambientais sustentáveis”, atestam pesquisadores, movimentos sociais e moradores ouvidos pelas repórteres da revista Ana Cláudia Peres e Liseane Morosini.
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Publicado em: 13/07/2016 13:11:40
A revista Radis de julho traz, em sua reportagem de capa, um tema urgente: a necessidade de se debater e combater a cultura do estupro em nossa sociedade. O assunto veio à tona com a notícia do estupro coletivo de uma jovem no Rio de Janeiro em maio. Além da reportagem, que aborda a forma como o sistema de saúde recebe e cuida das vítimas de estupro, a revista traz uma entrevista com a antropóloga Lia Zanotta Machado, da Universidade de Brasília (UNB), mostrando que a desigualdade entre os gêneros e a ideia secular de que o homem é dono da mulher estão na origem de uma cultura que banaliza o estupro.
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Publicado em: 17/06/2016 17:51:17
Na segunda-feira (20/6), a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca promoverá uma assembleia com as vítimas do amianto no Rio de Janeiro. A atividade, que reunirá pesquisadores, advogados, familiares e membros do Ministério Público de Rio de Janeiro e São Paulo, discutirá a programação do Encontro Nacional e Internacional das Vítimas do Amianto, que será realizado em Campinas, entre 5 e 8 de outubro de 2016. Além de debater a situação do amianto hoje no país, o evento tem o propósito de cobrar, alertar e incentivar instituições de saúde, Ministério da Saúde e poder público a aprimorar a vigilância epidemiológica dos indivíduos expostos à substância. "A invisibilidade e o silêncio epidemiológico provocados pela exposição são indiscutíveis, mas essa situação só mudará com o banimento total da fibra. As instituições de saúde devem se comprometer a fazer uma busca ativa dos casos e cumprir aquilo que está determinado na legislação, que é a vigilância dos expostos", salientou a coordenadora da Rede Ban Asbestos para a América Latina, Fernanda Giannasi.
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Publicado em: 07/06/2016 15:01:00
Na edição n°165 de junho de 2016 da Revista Radis, que está disponível on-line, a matéria de capa abordou o universo de 50 mil brasileiros que vivem em situação de rua. São mulheres, homens e crianças vagando "sem a proteção física e simbólica de uma casa". Invisíveis para as políticas de Estado, sem saúde e direitos, frequentemente vítimas de violência por parte da sociedade e de agentes públicos, surpreende a sabedoria e o grau de organização que muitos deles demonstram na luta por cidadania e respeito, analisa o texto. Um relatório produzido em 2015 pela Comissão de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas considera que a falta de moradia adequada constitui grave violação dos direitos humanos, já que interfere na garantia de outros fundamentais para a manutenção de uma vida digna, como segurança e saúde; o documento também relaciona o crescimento da população em situação de rua, em todo o mundo, ao aumento das desigualdades. A Radis entrevistou pessoas que vivem (ou viveram) nesta situação para entender como sobrevivem e como buscam a efetivação de sua cidadania; também convocou gestores, profissionais e militantes para que apontassem caminhos para promover saúde neste cenário complexo, onde a proteção da vida humana muitas vezes se resume a um mero anteparo de papelão.
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Publicado em: 05/05/2016 14:57:31
Na edição n°164 de maio de 2016 da Revista Radis, que está disponível on-line, o destaque é para as histórias de vida de seis mulheres e um homem que transitaram para o gênero com o qual se identificaram desde a infância e que buscam hoje uma vida sem discriminação e com saúde. Todos foram entrevistados pelo subeditor da publicação Bruno Dominguez. Uma delas é Helena Maria de Souza: "Eu sempre achei que não me encaixava no meu corpo, mas não é fácil reconhecer que se é uma pessoa trans." A reportagem conta que, quando ela apareceu pela primeira vez para seus colegas de Medicina na Universidade Federal do Rio de Janeiro, na turma do segundo semestre de 2013, não havia quem ignorasse os sinais de que ela estava a caminho. "Os fios de cabelo vinham crescendo. As unhas ganharam esmalte colorido. As roupas masculinas foram trocadas por um visual andrógino."
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Publicado em: 25/04/2016 09:49:05
A luta pelo direito à saúde e pela consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) tem se expressado a partir da articulação de trabalhadores das áreas da saúde, pesquisadores e militantes dos movimentos sociais nas últimas décadas. O livro O Que É o SUS - um dos títulos mais procurados da Editora Fiocruz, já tendo sido reimpresso cinco vezes - busca esclarecer o que é, o que não é, o que faz, o que deve fazer e o que pode fazer o SUS. Pela importância do tema e da obra, O Que É o SUS, de Jairnilson Silva Paim, foi selecionado para se transformar no primeiro e-book interativo da Editora Fiocruz, no âmbito do primeiro edital da Faperj especialmente dedicado às editoras universitárias. O livro digital contou com a colaboração da Coordenação de Comunicação Institucional (CCI/ENSP) e da Radis, entre outros.
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Publicado em: 30/03/2016 14:55:32
Na edição n°163 de abril de 2016 da Revista Radis, disponível on-line, o destaque é para o alto preço dos medicamentos que tem relação "com o interesse dos fabricantes, permitido pela legislação internacional e brasileira, de obter lucros exorbitantes". Segundo a revista, a inovação e produção nem são os principais custos dos laboratórios, mas as despesas com propaganda e marketing, que incluem o aliciamento direto ou indireto de médicos que receitem seus produtos. Para traçar um quadro dos processos históricos, econômicos e políticos que fizeram com que a falta de acesso a medicamentos ainda seja um dos principais problemas da atenção à saúde no país, a repórter Elisa Batalha, autora da matéria de capa, procurou usuários, organizações não governamentais, pesquisadores, farmacêuticos, médicos, advogados, entidades nacionais e internacionais, gestores de instituições públicas de pesquisa, produção e distribuição de medicamentos. "A legislação sobre patentes é o antônimo do primado da saúde, na medida em que a vida das pessoas não tem precedência sobre os altos lucros".
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Publicado em: 08/03/2016 16:03:53
Seguro, para quem tem dinheiro, legalizado para homens - ainda que metaforicamente proibido por lei, é praticado todos os dias. O aborto, tema de disputas políticas, jurídicas e religiosas, é um dos grandes tabus nacionais. Uma das perspectivas mais importantes para se discutir o assunto, a da saúde pública, muitas vezes, é ignorada. No Dia Internacional da Mulher, muitas delas e alguns homens aderiram a uma campanha, nas redes sociais, pela legalização do aborto. No Brasil, só existem três hipóteses legais para a interrupção voluntária da gravidez: em vítimas de estupro, em caso de risco de morte para a mãe e quando o feto é anencéfalo. A proibição, para todos as demais situações, é a perfeita tradução da hipocrisia nacional. Na prática, um milhão de abortos são realizados ilegalmente, por ano, no país. Ao fechar as portas da saúde para as mulheres que não desejam dar continuidade à sua gestação, os homens que fazem as leis abrem as janelas por onde entram o aborto inseguro, as sequelas físicas e emocionais e, em alguns casos, a morte. A Revista Radis de março trouxe uma grande reportagem sobre o tema. No texto, o aborto é discutido à luz da saúde pública, com dados comparativos sobre o que ocorre no Brasil e em países onde as leis são menos restritivas à prática. O Silêncio Ensurdecedor do Aborto é o título da reportagem, que pode ser acessada em anexo.
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Publicado em: 02/03/2016 14:00:31
Já está disponível on-line a edição de março da Revista Radis. A reportagem de capa e o editorial tratam do tema da dívida pública brasileira que, segundo as fontes ouvidas pela revista, consume grande parte do orçamento de nosso país, fazendo minguar os recursos da saúde, da educação, entre outros setores. Rogério Lannes, editor-chefe da revista e coordenador do programa Radis, lembra, no editorial, que não se trata de advogar pelo calote da dívida, mas sim por uma auditoria que conte com a participação da população, prevista desde a constituição de 1988. A auditoria seria uma forma de garantir que pagamentos e renegociações da dívida não sejam meros instrumentos de transferência de recursos públicos para o setor financeiro, em uma espécie de bola de neve que se retroalimenta.