Serviço de oferta de refeições agroecológicas é lançado na ENSP
A partir da próxima terça-feira (27/8), a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) contará com um novo serviço de oferta de alimentação agroecológica no andar térreo da Escola. A iniciativa do Serviço de Gestão da Sustentabilidade (SGS) em parceria com um grupo de processadoras da Rede Carioca de Agricultura Urbana ofertará comida saudável no espaço do refeitório da ENSP. O lançamento do projeto, uma alternativa que a Direção buscou junto à procuradoria da Fiocruz para a necessidade da Escola, está vinculado às ações de celebração do aniversário de 70 anos da ENSP.
Segundo a chefe do Serviço de Gestão da Sustentabilidade, Flávia Guimarães, o projeto surgiu a partir de uma experiência positiva de oferta de comida à la carte saudável durante as últimas edições da Feira Agroecológica Josué de Castro. "Em março, começamos a fazer essa experimentação com as processadoras da Rede Carioca de Agricultura Urbana, que são parceiras da Feira. A recepção do público foi muito boa e o projeto converge com a proposta da Escola de apoiar uma alimentação saudável e agroecológica, que tenha uma forma de produção mais sustentável", declarou.
A Feira Agroecológica Josué de Castro, que completou 10 anos em junho, é um projeto da ENSP e da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, em parceria com movimentos sociais agroecológicos do estado do Rio de Janeiro. "A partir da Feira, que já é um espaço de alimentação saudável e agroecológica, nós trazemos também a oferta de alimentação à la carte", disse Flávia Guimarães.
A oferta das refeições ocupará um espaço no refeitório da ENSP, no andar térreo do prédio, e funcionará das 11h às 14h. As refeições serão ofertadas com valores de até 25 reais. A gestora contou que a alimentação é o foco neste início de atividade, mas que a ideia é expandir o serviço para oferecer também suco e sobremesa.
Além de disponibilizar micro-ondas para aqueles que levam a própria comida de casa, o refeitório da Escola passará a contar com a oferta das refeições à la carte. Segundo Flávia, a intenção é promover a integração do refeitório, para que tanto as pessoas que levam marmita quanto aquelas que optem por comprar o alimento pronto possam fazer uso do espaço.
