Participação de ponta a ponta: juntas, ENSP e pessoas com deficiência produzem e disseminam conhecimento
Compromisso social com equidade e humanização, educação como processo emancipatório e respeito à diversidade e inclusão. Comprometida com esses valores, a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) forma profissionais, gera e compartilha conhecimentos e práticas pelo direito à saúde e melhoria das condições de vida da população há 70 anos. Mas como cumprir a missão e seguir os valores sem conhecer as necessidades de todas as pessoas? Diante disso, a instituição tem se aproximado cada vez mais das populações minorizadas, como as pessoas com deficiência.
“Desde o início da gestão, tive certeza que nossa missão enquanto Escola que forma trabalhadoras e trabalhadores para atuar num sistema de saúde universal, comprometido com integralidade e equidade, era olhar para os grupos vulnerabilizados e precarizados. Isso implica em entender como estigmas e preconceitos que estruturam as relações sociais no nosso país se reproduzem na saúde”, afirma o diretor da ENSP, Marco Menezes. “Institucionalmente, criamos um Grupo de Trabalho que amadureceu e assumiu um papel perene de Comissão de Diversidade e Equidade na Escola, unimos esforços em parcerias com outros entes públicos para potencializar uma atuação que tenha impacto para a população. Além disso, reconhecemos a importância do fortalecimento da participação social, sem a qual não temos como cumprir a nossa missão. Por isso, apoiamos a realização da 1ª Conferência Livre da Saúde da Pessoa com Deficiência, em 2023”, relembrou o diretor.
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