Entrevista: ENSP/Fiocruz comenta desastre da mineração da Vale em Brumadinho
*Por Tatiane Vargas
Ainda não é possível contabilizar o número de vítimas de um dos maiores desastres da história do país, desde que, na sexta-feira, 25 de janeiro, a barragem 1 da mineradora Vale destruiu a região conhecida como Vila Ferteco, zona rural do município de Brumadinho, Minas Gerais. A tragédia humana é incalculável e as perdas são irreparáveis. Diversas casas, pousadas e sítios foram soterrados pela lama, que vem avançando por um importante rio da região, um dos afluentes do rio São Francisco, matando animais e causando estragos ambientais considerados tão graves quanto os do desastre de Mariana, ocorrido em 2015, e também provocado pelo rompimento de uma barragem da Vale. De lá para cá quase nada mudou e toda história se repete.
Diante do cenário de devastação da região, a Fiocruz, com suporte das suas unidades, entre elas a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP), organizou uma sala de situação em saúde a fim de planejar ações de apoio a todos os afetados pelo rompimento da barragem de Brumadinho, e coordenar as respostas dos serviços de saúde nesse tipo de contexto emergencial.
A ENSP propõe-se a atuar, especificamente, na capacitação em gestão de risco, emergências e desastres em saúde, dando suporte nas áreas da Saúde do Trabalhador e Ambiente; e Saúde Mental e Atenção Psicossocial, além de dar suporte nas relações entre os grandes empreendimentos e a saúde e nas questões de saúde consequentes do desastre, como o surgimento de doenças respiratórias.
Recentemente, por exemplo, o Centro de Estudos e Pesquisas em Emergências e Desastres (Cepedes/ENSP) lançou o Guia de Preparação e Respostas do Setor Saúde aos Desastres, um documento elaborado em três etapas, desenvolvidas entre 2015 e 2017, com informações e conceitos que ajudam a compreender o que é importante saber para reduzir os riscos de desastres.
Ainda não é possível contabilizar o número de vítimas de um dos maiores desastres da história do país, desde que, na sexta-feira, 25 de janeiro, a barragem 1 da mineradora Vale destruiu a região conhecida como Vila Ferteco, zona rural do município de Brumadinho, Minas Gerais. A tragédia humana é incalculável e as perdas são irreparáveis. Diversas casas, pousadas e sítios foram soterrados pela lama, que vem avançando por um importante rio da região, um dos afluentes do rio São Francisco, matando animais e causando estragos ambientais considerados tão graves quanto os do desastre de Mariana, ocorrido em 2015, e também provocado pelo rompimento de uma barragem da Vale. De lá para cá quase nada mudou e toda história se repete.
Diante do cenário de devastação da região, a Fiocruz, com suporte das suas unidades, entre elas a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP), organizou uma sala de situação em saúde a fim de planejar ações de apoio a todos os afetados pelo rompimento da barragem de Brumadinho, e coordenar as respostas dos serviços de saúde nesse tipo de contexto emergencial.
A ENSP propõe-se a atuar, especificamente, na capacitação em gestão de risco, emergências e desastres em saúde, dando suporte nas áreas da Saúde do Trabalhador e Ambiente; e Saúde Mental e Atenção Psicossocial, além de dar suporte nas relações entre os grandes empreendimentos e a saúde e nas questões de saúde consequentes do desastre, como o surgimento de doenças respiratórias.
Recentemente, por exemplo, o Centro de Estudos e Pesquisas em Emergências e Desastres (Cepedes/ENSP) lançou o Guia de Preparação e Respostas do Setor Saúde aos Desastres, um documento elaborado em três etapas, desenvolvidas entre 2015 e 2017, com informações e conceitos que ajudam a compreender o que é importante saber para reduzir os riscos de desastres.
De acordo com o coordenador do Centro, Carlos Machado de Freitas, o manual foi elaborado de forma colaborativa, com o objetivo de subsidiar o Sistema Único de Saúde (SUS) na desafiadora tarefa de desenvolver planos de preparação e resposta para emergência em saúde pública por desastres.
+ Acesse a matéria 'Cepedes/ENSP lança guia de preparação e resposta aos desastres' e saiba mais sobre a publicação.
Diante desse contexto, a Coordenação de Comunicação Institucional da ENSP, por meio do seu Núcleo Audiovisual, está ouvindo os pesquisadores da Escola a respeito das diferentes perspectivas que o desastre de Brumadinho traz. Nesse primeiro momento o diretor da ENSP, o médico pneumologista Hermano Castro, e a chefe do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/ENSP), Kátia Reis, falam sobre a saúde do trabalhador e sobre as consequências do acidente, que, possivelmente, será o maior acidente de trabalho da história do Brasil.
Ao longo das próximas semanas o 'Informe ENSP' publicará vídeos com depoimentos dos pesquisadores da Escola. Assista os vídeos no Canal da ENSP, e siga a Escola nas redes sociais ( Youtube, Facebook, Twitter e Instagram).
Confira, abaixo, o vídeo.
Diante desse contexto, a Coordenação de Comunicação Institucional da ENSP, por meio do seu Núcleo Audiovisual, está ouvindo os pesquisadores da Escola a respeito das diferentes perspectivas que o desastre de Brumadinho traz. Nesse primeiro momento o diretor da ENSP, o médico pneumologista Hermano Castro, e a chefe do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/ENSP), Kátia Reis, falam sobre a saúde do trabalhador e sobre as consequências do acidente, que, possivelmente, será o maior acidente de trabalho da história do Brasil.
Ao longo das próximas semanas o 'Informe ENSP' publicará vídeos com depoimentos dos pesquisadores da Escola. Assista os vídeos no Canal da ENSP, e siga a Escola nas redes sociais ( Youtube, Facebook, Twitter e Instagram).
Confira, abaixo, o vídeo.
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