Pesquisadores discutem modelos de atenção primária à saúde em municípios rurais remotos
Nos dias 12 e 13 de julho, os integrantes do projeto se reuniram para discutir uma proposta de modelos organizacionais para APS no SUS orientada às populações do campo, florestas e águas. Modalidades de equipes de atenção; organização de serviços de primeiro contato com o usuário; práticas e processo de trabalho das equipes; vigilância em saúde; relação da APS com a atenção especializada; e interculturalidade, intersetorialidade e participação social, foram alguns tópicos debatidos no encontro, realizado de forma híbrida (presencialmente na sede do CEE-Fiocruz, e remota).
De acordo com os pesquisadores, grande parte dos municípios rurais permanece como territórios “opacos às políticas sociais abrangentes”, reunidos em áreas de baixa densidade econômica e presença de populações vulneráveis, sendo necessário, assim, identificar suas especificidades, problemas e possíveis experiências em curso, no sentido de contribuir para a melhoria do acesso, da qualidade do cuidado e de políticas públicas direcionadas a essas populações. Conforme indica, ainda, o grupo de pesquisa, pela tipologia proposta pelo IBGE, são 323 os municípios classificados como rurais e remotos, e neles vivem 3.856.692 brasileiros.
O projeto Atenção Primária à Saúde em territórios rurais remotos no Brasil tem financiamento do Programa de Políticas Públicas, Modelos de Atenção e Gestão do Sistema e Serviços de Saúde (PMA) da Vice-Presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas da Fiocruz (VPPCB).
Fonte: CEE
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