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Dia de Prevenção da Obesidade alerta para importância da alimentação saudável

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Publicado em:11/10/2012
A obesidade é um fator de risco para a saúde e tem forte relação com altos níveis de gordura e açúcar no sangue, excesso de colesterol e casos de pré-diabetes. Pessoas obesas também têm mais chance de sofrer com doenças cardiovasculares, principalmente isquêmicas (infarto, trombose, embolia e arteriosclerose), além de problemas ortopédicos, asma, apneia do sono, alguns tipos de câncer, esteatose hepática e distúrbios psicológicos.
 
Nos últimos seis anos, a quantidade de brasileiros com excesso de peso aumentou. De acordo com a pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2011), a proporção de pessoas acima do peso no Brasil avançou de 42,7%, em 2006, para 48,5%, em 2011. No mesmo período, o percentual de obesos subiu de 11,4% para 15,8%. A pesquisa também revelou que a população está se alimentando mal, e os principais vilões são refrigerantes, carne e leite integral (com gorduras). O aumento das porcentagens de pessoas obesas e com excesso de peso atinge tanto a população masculina como a feminina. Em 2006, 47,2% dos homens e 38,5% das mulheres estavam acima do peso ideal. Agora, as proporções subiram para 52,6% e 44,7 %, respectivamente.
 
Quando se trata das crianças, os dados também são alarmantes. Segundo a Pesquisa de Orçamento Familiar de 2009 (POF), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 34,8% das crianças com idade entre 5 e 9 anos está acima do peso recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde. Já na faixa de 10 a 19 anos, 21,7% dos brasileiros apresentam excesso de peso. Em 1970, esse índice estava em 3,7%. Nesse grupo, o índice de massa corporal (IMC) – razão entre o peso e o quadrado da altura – deve ficar entre 13 e 17.
 
“A gente reconhece a obesidade como importante fator de risco para doenças. Ele compõe um conjunto das principais causas de adoecimento da população brasileira, como doenças cardiovasculares, diabetes, alguns tipos de câncer. Mas a gente também entende a obesidade como uma doença em si, que traz repercussões sobre a diminuição da qualidade de vida das pessoas, diminuição da autoestima e dessa forma tem os seus determinantes. Por isso, é tão importante ter uma resposta específica para a obesidade”, afirma Patrícia Jaime, coordenadora da Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde.
 
A manutenção do peso adequado desde a infância é um dos principais fatores para a prevenção de doenças na fase adulta. Por isso, o Ministério da Saúde tem uma série de ações para estimular desde crianças até os idosos a manterem hábitos de vida saudáveis. Lançado em agosto deste ano, o Manual das cantinas escolares saudáveis: promovendo a alimentação saudável pretende incentivar as escolas particulares a oferecer lanches menos calóricos e com maior valor nutritivo aos alunos. O manual traz diversas orientações às instituições de ensino, como substituição de alimentos fritos por assados e industrializados por opções mais naturais e livres de conservantes.
 
Combate à obesidade – Um dos objetivos do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT), lançado em 2011, é parar o crescimento da proporção de adultos brasileiros com excesso de peso ou com obesidade. Para enfrentar esse desafio, que começa na mesa, o Ministério da Saúde tem investido em promoção de hábitos saudáveis e firmado parcerias com o setor privado e com outras pastas do governo.
 
Com o objetivo de melhorar a dieta do brasileiro e promover maior qualidade de vida, o Ministério da Saúde e a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia) fecharam acordo voluntário para redução de sódio nos alimentos. Entre os alimentos que preveem a redução, estão várias guloseimas comumente consumidas pelas crianças, como bisnaguinha, batata palha, salgadinhos de milhos e biscoitos recheados. De acordo com dados do IBGE, os adolescentes brasileiros consomem mais salgadinhos (sete vezes mais), biscoitos recheados (quatro vezes mais), biscoitos doces (mas de 2,5 vezes mais) e biscoitos salgados (50% a mais) que os adultos.
 
O Programa Academia da Saúde estimula a criação de espaços adequados para a prática de atividade física, orientação nutricional, oficinas de artes cênicas, dança, palestras e demais atividades que promovam modos de vida saudáveis. O objetivo é estimular a promoção da saúde, bem como a prevenção e a redução de mortes prematuras por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT).

Fonte: Blog da Saúde
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