Radis de agosto tem hepatites na Amazônia como reportagem de capa
Publicado em:22/08/2024
Uma questão mobiliza pesquisadores do SUS que atuam na Amazônia brasileira: por qual motivo a hepatite delta (também conhecida como hepatite D) atinge de forma mais agressiva moradores de comunidades ribeirinhas? Para responder a essa pergunta, cientistas da Fiocruz Rondônia e profissionais da atenção básica do SUS têm monitorado pessoas com esse tipo de hepatite em comunidades que ficam às margens do rio Purus, no Sul do estado do Amazonas. Radis acompanhou uma dessas viagens e mostra como este trabalho de pesquisa e assistência ajuda a diagnosticar casos graves da doença.
A hepatite delta é endêmica na Amazônia, porém, ainda que esteja mais associada a complicações graves, como cirrose e câncer de fígado, ela é considerada negligenciada — e silenciosa, porque os sintomas aparecem geralmente quando já se encontra em estágio avançado. A Radis de agosto (263) também traz os seguintes temas: o que você precisa saber sobre a coqueluche; entrevista sobre cuidados psicológicos destinados a vítimas de desastres socioambientais; e, na série de reportagens sobre os 60 anos do golpe de 1964, pesquisa mostra como médicos atuaram a favor da repressão na ditadura militar (1964-1985).
Confira a nova edição no site da Radis.
Fonte: Radis
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