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Lançada plataforma audiovisual para potencializar narrativas dos povos indígenas

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Publicado em:31/03/2022
Na terça-feira, 29 de março, foi lançada a Plataforma Narrativas Indígenas do Nordeste. Organizada pelo Núcleo Ecologias, Epistemologias e Promoção Emancipatória da Saúde, da ENSP, e pelo Laboratório de Saúde, Ambiente e Trabalho, do Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz Pernambuco), é um de um espaço de partilha, com objetivo de promover o diálogo intercultural e de visibilidade das lutas por saúde, dignidade, direitos territoriais e preservação da cultura dos povos indígenas. A plataforma é um dos resultados do projeto coordenado por André Monteiro, do Lasat, e Marina Fasanello, do Neepes, junto com dois pesquisadores, ativistas e cineastas indígenas, Marcelo Tingüi (AL) e Kleber Xukuru (PE). 


O lançamento da Plataforma aconteceu durante o Seminário Narrativas indígenas do Nordeste: lutas sociais por saúde, dignidade e direitos territoriais (que está sendo transmitido pelo canal da ENSP no Youtube)O Seminário segue sua programação nos dias 30 e 31 de março, com debates temáticos entre intelectuais, lideranças e cineastas, tanto indígenas como da academia. ‘Agroecologia e agricultura do sagrado nos territórios’ e ‘Diálogos interculturais na produção de conhecimentos’, serão os temas debatidos durante os próximos dias de evento. Leia mais aqui

+ Acesse o canal da ENSP, no Youtube, e confira o Seminário.


Audiovisual Indígena como estratégia de visibilidade de saberes e lutas

O lançamento da Plataforma contou com a coordenação de André Monteiro, do Lasat (Fiocruz Pernambuco) e o debate foi sobre 'Audiovisual Indígena como estratégia de visibilidade de seus saberes e lutas', com a participação de Alexandre Pankararu, Apoinme; Kleber Xukuru, Povo Xukuru de Ororubá; e Vanuzia Pataxó, Pinapõ upâ jokana Pataxó. 

Os participantes discutiram sobre como a produção audiovisual indígena, produzida por vários coletivos, têm divulgado narrativas contra hegemônicas sobre seus saberes, práticas e lutas relacionadas aos seus modos de vida e suas cosmologias. Uma das expressões desse audiovisual é o que diversos cineastas indígenas denominam de Cinema de Guerrilha, pois suas lutas territoriais e por existência enfrentam genocídios e injustiças tanto ambientais, como cognitivas e históricas.

Confira aqui o Seminário na íntegra. 



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