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Migração, Gênero e Saúde: resultados de pesquisa são apresentados no Maranhão e em Roraima

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Publicado em:27/10/2023

Por Tatiane Vargas

A pesquisa Redressing Gendered Health Inequalities of Displaced Women and Girls in contexts of Protracted Crisis in Central and South America, ou ReGHID, como é conhecida, busca evidenciar os desafios enfrentados por mulheres venezuelanas adultas e adolescentes diante das situações de deslocamento prolongado na América do Sul e Central. Neste mês de outubro, dados da pesquisa, que é coordenada pela Universidade de Southampton, no Reino Unido, em parceria com a ENSP/Fiocruz e a Universidade Federal do Maranhão, foram apresentados durante seminário internacional na UFMA, e em evento em Boa Vista - Roraima. Nos eventos, a pesquisadora da ENSP, Maria do Carmo Leal, apresentou os resultados do Inquérito 'Saúde Sexual e Reprodutiva de Mulheres Migrantes Venezuelanas no Brasil'

A coordenadora do ReGHID pela ENSP/Fiocruz, Maria do Carmo Leal, e a pós doutoranda da ENSP, Thaiza Gomes, pesquisadora do estudo, além de outros membros da esquipe de pesquisa, estiveram no evento 'Migração, Gênero e Saúde: por uma Política Intersetorial e Interseccional para Migrantes', realizado em 16 e 17 de outubro, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), apresentando resultados do inquérito realizado com 2 mil mulheres, na faixa etária dos 15 aos 49 anos, que migraram para o Brasil entre 2018 e 2021. Elas foram entrevistadas ao longo de um ano, nas cidades de Manaus e Boa Vista, principais portas de entrada da migração venezuelana no Brasil, por mulheres também venezuelanas selecionadas e capacitadas para o projeto. 

Com o microfone, Thaiza Gomes, pós doutoranda da ENSP e pesquisadora do ReGHID pela Fiocruz, durante apresentação na UFMA. 

Os resultados da pesquisa apontam que os principais motivos referidos pelas mulheres para decidirem migrar foram dificuldade de conseguir alimentos e dificuldades para acessar a assistência à saúde. "O Sistema Único de Saúde brasileiro recebeu e acolheu as demandas de saúde das migrantes venezuelanas, que utilizaram os serviços de saúde duas vezes mais do que as brasileiras. Entretanto, ainda, há desafios a serem enfrentados pelo sistema de saúde no atendimento desta população, respeitando as diversidades socioculturais e linguísticas", explicou Thaiza Gomes. 

Equipe do projeto e participantes do seminário internacional, durante evento na UFMA, em outubro de 2023. Crédito imagem: Bruna Curcio.

Em Boa Vista - Roraima, os resultados da pesquisa 'Saúde Sexual e Reprodutiva de Mulheres Migrantes Venezuelanas no Brasil', foram apresentados durante o evento 'Necessidades e Desafos de Mulheres e Adolescentes Migrantes Venezuelanas Sobre Saúde Sexual e Reprodutiva (ReGHID)', na Conferência de Engajamento Político e Apresentação dos Resultados, realizado na Escola Superior da Defensoria Pública do Estado de Roraima, no dia 20 de outubro.

Equipe do projeto e participantes da conferência, durante evento em Boa Vista - Roraima, em outubro de 2023. Crédito imagem: Bruna Curcio.


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