Campanha de vacinação terá dose fracionada de febre amarela em três estados

Ao anunciar a nova medida nesta terça-feira (09), o ministro da Saúde, Ricardo Barros, explicou que a adoção do fracionamento visa evitar um surto como ocorreu no primeiro semestre de 2017. “Os estudos concluídos, até o momento, demonstram que a vacina padrão e a fracionada têm a mesma eficácia. No entanto, o Ministério da Saúde continuará acompanhando e atualizando as estratégias, conforme a atualização das pesquisas”, afirmou o ministro. O anúncio foi feito em conjunto com representantes das secretarias estaduais de saúde de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.
A estratégia de fracionamento da vacina é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) quando há aumento de epizootias e casos de febre amarela silvestre de forma intensa, com risco de expansão da doença em cidades com elevado índice populacional e que não tinham recomendação para vacinação anteriormente. A dose fracionada tem mostrado a mesma proteção que a dose padrão. Estudos em andamento continuarão a avaliar a proteção posterior a esse período. A única diferença está no volume. A dose padrão (0,5 Ml) protege por toda a vida, enquanto a dose fracionada (0,1 Ml) protege por pelo menos oito anos, segundo estudo realizado pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Biomanguinhos/Fiocruz).
A Coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues, explicou que a febre amarela é uma doença sazonal, geralmente com aumento de casos de dezembro a maio. “Para evitar que isso aconteça, estamos antecipando essa vacinação porque o vírus entrou em uma área com elevada densidade populacional”, justificou a coordenadora. Segundo ela, se a medida não fosse adotada, poderia ocorrer aumento de casos e óbitos. “É importante ressaltar que toda revisão do calendário nacional de vacinação é acompanhado, sistematicamente, pelo comitê assessor técnico, com especialistas de diversas áreas”, acrescentou.
No estado de São Paulo, 4,9 milhões de pessoas receberão a dose fracionada e 1,4 milhão a dose padrão em 53 municípios. Já no Rio de Janeiro, 2,4 milhões de pessoas deverão receber a dose fracionada e 7,7 milhões a padrão em 15 municípios. Na Bahia, 2,5 milhões de pessoas serão vacinadas com a dose fracionada e 813 mil com a dose padrão em oito municípios. O período da campanha em São Paulo será de 3 a 24 de fevereiro, sendo os dias 3 e 24 (sábados) os dias D de mobilização da campanha. Já no Rio de Janeiro e Bahia, devido ao período do carnaval, as campanhas ocorrerão do dia 19 de fevereiro a 9 de março, sendo o dia 24/02 o dia D de mobilização.
Neste mês de janeiro, os estados e municípios irão treinar os profissionais de saúde e adequar a logística para realização do fracionamento. Para isso, o Ministério da Saúde deve repassar aos estados R$ 54 milhões do Piso Variável de Vigilância em Saúde, recurso extra para auxiliar os estados na realização da campanha. Desse total, já foram repassados R$ 15,8 milhões para São Paulo e, até o fim deste mês, serão destinados R$ 30 milhões para o Rio de Janeiro e R$ 8,2 milhões para a Bahia.
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A estratégia de fracionamento da vacina é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) quando há aumento de epizootias e casos de febre amarela silvestre de forma intensa, com risco de expansão da doença em cidades com elevado índice populacional e que não tinham recomendação para vacinação anteriormente. A dose fracionada tem mostrado a mesma proteção que a dose padrão. Estudos em andamento continuarão a avaliar a proteção posterior a esse período. A única diferença está no volume. A dose padrão (0,5 Ml) protege por toda a vida, enquanto a dose fracionada (0,1 Ml) protege por pelo menos oito anos, segundo estudo realizado pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Biomanguinhos/Fiocruz).
A Coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues, explicou que a febre amarela é uma doença sazonal, geralmente com aumento de casos de dezembro a maio. “Para evitar que isso aconteça, estamos antecipando essa vacinação porque o vírus entrou em uma área com elevada densidade populacional”, justificou a coordenadora. Segundo ela, se a medida não fosse adotada, poderia ocorrer aumento de casos e óbitos. “É importante ressaltar que toda revisão do calendário nacional de vacinação é acompanhado, sistematicamente, pelo comitê assessor técnico, com especialistas de diversas áreas”, acrescentou.
No estado de São Paulo, 4,9 milhões de pessoas receberão a dose fracionada e 1,4 milhão a dose padrão em 53 municípios. Já no Rio de Janeiro, 2,4 milhões de pessoas deverão receber a dose fracionada e 7,7 milhões a padrão em 15 municípios. Na Bahia, 2,5 milhões de pessoas serão vacinadas com a dose fracionada e 813 mil com a dose padrão em oito municípios. O período da campanha em São Paulo será de 3 a 24 de fevereiro, sendo os dias 3 e 24 (sábados) os dias D de mobilização da campanha. Já no Rio de Janeiro e Bahia, devido ao período do carnaval, as campanhas ocorrerão do dia 19 de fevereiro a 9 de março, sendo o dia 24/02 o dia D de mobilização.
Neste mês de janeiro, os estados e municípios irão treinar os profissionais de saúde e adequar a logística para realização do fracionamento. Para isso, o Ministério da Saúde deve repassar aos estados R$ 54 milhões do Piso Variável de Vigilância em Saúde, recurso extra para auxiliar os estados na realização da campanha. Desse total, já foram repassados R$ 15,8 milhões para São Paulo e, até o fim deste mês, serão destinados R$ 30 milhões para o Rio de Janeiro e R$ 8,2 milhões para a Bahia.
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Fonte: Portal da Saúde
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