Pesquisadores da ENSP comentam cobertura vacinal da febre amarela

Segundo Verani, a cobertura vacinal continua sendo importante para evitar a transmissão da febre amarela no Brasil, principalmente no meio urbano. No entanto, disse ele, "as coberturas vacinais em geral são preocupantes. A epidemia de sarampo que assistimos em 2011-2012 no Nordeste, por exemplo, deveu-se, em grande parte, à baixa cobertura vacinal. Embora tenhamos no Brasil um dos maiores e melhores Programas Nacionais de Imunização, manter coberturas vacinais altas e homogêneas, ou seja, em todos os grupos-alvo e em todas as áreas geográficas, continua sendo o grande desafio."
Eduardo Maranhão, por sua vez, concorda com Pedro Vasconcelos - no momento que ele afirma que as coberturas de vacinação contra a febre amarela eram baixas tanto Minas Gerais como no Espirito Santo, São Paulo, Bahia e Goiás. "A maioria desses estados estavam abaixo de 30%, e melhoraram agora após a epidemia, por meio de ações de bloqueio vacinal”. Ele ainda ratifica a afirmação de Vasconcelos dizendo que “deve-se vacinar prioritariamente os menores de 1 ano e, se possível (se houver quantitativo de vacinas), a população de forma ampla”.
Leia aqui a entrevista com o diretor do Instituto Evandro Chagas, Pedro Fernando da Costa Vasconcelos.
imagem de capa: Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB)
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