Cesteh deverá manter o certificado internacional de acreditação

Para o chefe do Cesteh, a acreditação possui um caráter educador por levar a instituição um olhar externo sobre o serviço que é prestado internamente, e mesmo se tratando de um processo desgastante, é extremamente produtivo. “Trabalhar com qualidade é um processo que nunca tem fim, pois ele é contínuo e irreversível. Uma vez atingida a tão almejada qualidade nunca se aceitará menos do que já é oferecido, trabalhamos sempre para oferecer o melhor”, justificou ele. Outra novidade no processo de recertificação da acreditação foi a maior participação do Laboratório de Toxicologia do Cesteh no escopo da avaliação, o que segundo o coordenador, também só foi possível devido a dedicação do grupo de trabalhadores desse serviço.
Para realizar a avaliação o Cesteh recebeu dois representantes da JCI, o médico Pedro Neno e a enfermeira, Daniela Krokoscz, que enviaram a Joint Commission International e ao Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA) um relatório. Dos cerca de 550 padrões exigidos pelas instituições avaliadoras o Cesteh atendeu 520 deles, o que representa mais de 94% de conformidades. Dos 30 padrões restantes, 18 foram avaliados como parcialmente conformes e 12 como não conformes. Caso a JCI e o CBA optem pela manutenção da certificação, o Cesteh deverá receber um prazo de 45 dias para elaborar um Plano Estratégico de Melhorias, que deve apontar o que pretende ser feito diante do que foi indicado pelos avaliadores para a correção dos padrões não conformes e parcialmente conformes.
Antonio Sergio explicou que o Plano de Estratégia de Melhorias vai englobar prioritariamente o monitoramento de contratos de prestação e serviço, um plano de contingenciamento que trace condutas com materiais perigosos, além de investimento na capacitação de Recursos Humanos. “Tenho certeza que somos melhores ao final deste dois longos dias e o brilhantismo da equipe que tenho tanto orgulho de chefiar foi fundamental para este resultado”, finalizou ele.
Sobre a Acreditação
A acreditação é uma avaliação externa, cujo objetivo é criar e manter uma cultura de segurança na instituição e de qualidade no atendimento. Liderança colaborativa e aperfeiçoamento contínuo dos processos, os quais incluem a escuta dos pacientes e seus familiares, são critérios fundamentais para a certificação. A acreditação, portanto, é baseada em padrões aplicáveis, predeterminados e publicados. A exigência desse processo nas unidades com perfis assistenciais da Fiocruz surgiu a partir da demanda da antiga Vice-Presidência de Serviços de Referência e Ambiente, tendo continuidade com a atual Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção à Saúde, conduzida pelo pesquisador Valcler Rangel.
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