Um em cada três idosos no Brasil tem alguma limitação funcional
Um em cada três idosos brasileiros apresenta alguma limitação funcional. Desse grupo, 80% - cerca de 6,5 milhões de indivíduos - recebem ajuda de familiares para realizar alguma atividade do cotidiano, como fazer compras ou se vestir, mas 360 mil não podem contar com o apoio dos parentes. Os números são da pesquisadora e professora Maria Fernanda Costa, da Fundação Oswaldo Cruz de Minas Gerais, e foram apresentados em encontro realizado pela Organização Pan-Americanada da Saúde (OPAS) e pelo Ministério da Saúde brasileiro na segunda-feira (3/10). Organizado para marcar o Dia Internacional das Pessoas Idosas, celebrado internacionalmente em 1º de outubro, o evento discutiu os desafios trazidos pelo envelhecimento da população no Brasil e no restante do planeta.
O número de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos vai mais que dobrar no mundo até 2050, passando das atuais 900 milhões para cerca de 2 bilhões. Para enfrentar os problemas de saúde dos idosos nas Américas, o representante adjunto da OPAS, Luis Codina, acredita aposta num trabalho que integre diferentes áreas do atendimento.
“Precisamos diminuir as inequidades na saúde para essa população na América Latina e no Caribe. O idoso precisa ter acesso a estruturas e espaços que o permitam ter mais autonomia. Há municípios com experiências bem sucedidas e importantes de serem reproduzidas”, afirmou o especialista.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou em 2015 o Plano de Ação Mundial sobre Envelhecimento e Saúde.
O documento inclui cinco objetivos estratégicos que buscam promover a capacidade funcional durante toda a vida por meio da adoção de medidas de envelhecimento saudável; a criação de ambientes adaptados aos idosos; a adaptação dos sistemas de saúde para as necessidades desse público; estímulos ao desenvolvimento de redes sustentáveis e equitativas de atenção a longo prazo, bem como melhorias nos processos de investigação.
O número de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos vai mais que dobrar no mundo até 2050, passando das atuais 900 milhões para cerca de 2 bilhões. Para enfrentar os problemas de saúde dos idosos nas Américas, o representante adjunto da OPAS, Luis Codina, acredita aposta num trabalho que integre diferentes áreas do atendimento.
“Precisamos diminuir as inequidades na saúde para essa população na América Latina e no Caribe. O idoso precisa ter acesso a estruturas e espaços que o permitam ter mais autonomia. Há municípios com experiências bem sucedidas e importantes de serem reproduzidas”, afirmou o especialista.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou em 2015 o Plano de Ação Mundial sobre Envelhecimento e Saúde.
O documento inclui cinco objetivos estratégicos que buscam promover a capacidade funcional durante toda a vida por meio da adoção de medidas de envelhecimento saudável; a criação de ambientes adaptados aos idosos; a adaptação dos sistemas de saúde para as necessidades desse público; estímulos ao desenvolvimento de redes sustentáveis e equitativas de atenção a longo prazo, bem como melhorias nos processos de investigação.
Fonte: ONU Brasil
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