Trabalhadores da ENSP discutem propostas para o IX Congresso Interno da Fiocruz
Realizada no dia subsequente ao Dia do Servidor Público, a assembleia foi conduzida pelo diretor da ENSP, Marco Menezes, e definiu que caberá à Direção e ao GT do Congresso Interno adequar, quando necessário, o formato das contribuições ao definido pela organização do Congresso, constante no guia do usuário para contribuições ao documento de referência do IX congresso interno da Fiocruz.
Menezes iniciou o encontro destacando a necessidade de pensar na reconstrução do país, mesmo diante de uma agenda adversa e permeada por inúmeros retrocessos, e reforçou a importância da Fiocruz enquanto uma instituição estratégica de Estado pertencente ao SUS nesse processo. Enfatizou que o Congresso Interno, instância máxima de gestão democrática e participativa da Fundação, é uma conquista dos trabalhadores que deve ser valorizada, discutida e aperfeiçoada, além de exaltar que a essência de todo o trabalho da instituição reflete o papel do servidor público no seu lugar de luta, resistência e resiliência.
O diretor ainda enalteceu os espaços de discussão do Congresso Interno na Escola, “Destaco o papel do CD ENSP na composição dessa agenda e por capilarizar a informação para toda Escola. Montamos uma Comissão para acompanhar o Congresso Interno mais de perto e agradecemos aos colegiados, departamentos e núcleos e pesquisadores que enviaram propostas e destaques importantes”.
Após a votação, cujo resultado esteve de acordo com o encaminhamento proposto pela direção, a comunidade ENSP promoveu um rico debate sobre os temas que devem ser aprofundados no Documento de Referência do Congresso Interno. O conjunto de trabalhadores debateu a necessidade de discutir e sugerir análises mais profundas sobre a violência em Manguinhos e outros aspectos sobre saúde, trabalho e ambiente, saúde do trabalhador, educação inclusiva e a educação popular, acessibilidade e inclusão das pessoas com deficiência e questões relacionadas às desigualdades de gênero e raça e ao enfrentamento dessas desigualdades, ao combate ao racismo e ao capacitismo, às relações com os movimentos sociais e a sociedade civil, à saúde mental, ao fortalecimento do NUST e das Comissões de Saúde.
“Todas os temas são importantes. Essa é a essência da discussão. A necessidade de aprofundar e incluir outros temas como o ensino inclusivo, o uso de outras tecnologias, a atenção primária, a fome, a igualdade de gênero e raça e todos os demais propostos. O Congresso consiste em uma etapa na qual as unidades e a presidência olham para o planejamento estratégico dos próximos quatro anos”, afirmou o diretor, que admitiu a possibilidade de criação de moções relacionadas aos ataques e cortes na ciência e à resolução que dispõe sobre a Agência para o Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde (ADAPS).
A Direção pretende organizar mais dois encontros com os trabalhadores para analisar as contribuições das unidades ao documento e promover a eleição dos delegados e observadores. As contribuições individuais dos trabalhadores, dos departamentos, colegiados, núcleos e demais setores para o Congresso Interno podem ser enviadas até o dia 1 de novembro para o Gabinete (gabinete@ensp.fiocruz.br).
A plenária do Congresso Interno acontece nos dias 8, 9 e 10 de dezembro. O Documento de Referência do IX Congresso Interno da Fiocruz, o tutorial para ferramenta consulta pública Fiocruz e o guia do usuário para contribuições estão disponíveis no site do Congresso Interno e no Informe ENSP.
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