Fiocruz participa de reunião na Câmara sobre vacina contra covid-19

De acordo com Nísia, essa notícia, que traz esperança em um momento de muitas dificuldades no contexto da pandemia, está ancorada em três pilares: a ciência, o Sistema Único de Saúde (SUS) e a tomada de uma decisão política acertada no que se refere ao acordo internacional. “Esses pontos só são possíveis por conta de uma história”, lembrou a presidente da Fiocruz, destacando o pioneirismo da instituição na transferência de tecnologia de vacinas. “Neste ano em que completamos 120 anos, temos o orgulho de responder a uma emergência sanitária desse porte, como fizemos no início do século passado, reforçando nosso compromisso e nossa responsabilidade com a ciência e a saúde pública”, disse Nísia, acrescentando, ainda, a importância da continuidade de outras ações para o enfrentamento da covid-19.
No Brasil, a pesquisa clínica teve início em junho e envolve a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino. Participam dos testes adultos, de 18 a 55 anos, saudáveis e altamente expostos ao novo coronavírus. Ao comentar o intenso trabalho que vem sendo feito pela Fiocruz, especialmente por meio de Bio-Manguinhos, Nísia explicou as principais razões que levaram à escolha do projeto da vacina de Oxford. “Esse é o projeto em estágio mais avançado no mundo. Ele utiliza uma plataforma tecnológica que permite ao Brasil a produção e a incorporação tecnológica de todas as etapas da produção da vacina, além de ser uma plataforma com ação imediata, contra a covid-19, e de futuro, contra outras doenças emergentes e reemergentes”, destacou.
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Fonte: Fiocruz Brasília
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