Exposição “Doença de Chagas: da pré-história à atualidade” integra as comemorações pelos 125 anos do IOC/Fiocruz
Publicado em:11/04/2025
*Por Tatiane VargasA exposição 'Doença de Chagas: da pré-história à atualidade' está em cartaz durante todo o mês de abril no campus Manguinhos da Fiocruz, no Rio de Janeiro. A mostra integra as celebrações pelo Dia Mundial da Doença de Chagas (14/4) e pelos 125 anos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), levando ao público conhecimentos sobre a trajetória histórica, geográfica e clínica da tripanossomíase americana - popularmente conhecida como Doença de Chagas.
Originada na Bolívia, a exposição apresenta achados arqueológicos e evidências da doença na América. Composta por banners de lona, de fácil montagem e transporte, a mostra foi idealizada com foco na itinerância, facilitando sua circulação por diferentes instituições e espaços culturais.
A curadoria da versão brasileira é de Sheila Mendonça, pesquisadora do Departamento de Endemias Samuel Pessoa da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz). Segundo ela, a circulação da exposição cumpre um papel essencial na promoção da educação científica e no incentivo à troca de saberes entre pesquisadores da área de paleopatologia.
“Compartilhar a Doença de Chagas como uma questão de saúde pública, por meio de uma divulgação qualificada e atrativa como essa exposição, contribui diretamente para a missão da Fiocruz. É também uma forma de fortalecer as ações de enfrentamento à doença por meio da disseminação do conhecimento científico”, afirma a pesquisadora.
A mostra já percorreu diversas cidades brasileiras e países da Europa. Apresentada na Fiocruz pela primeira vez em 2022, foi então traduzida para o português e ampliada com informações que ressaltam a trajetória recente das pesquisas sobre Chagas no IOC. A ENSP e o IOC mantêm uma colaboração científica contínua, com destaque para os estudos que investigam a presença da doença em populações pré-coloniais.
A iniciativa reforça a importância do legado de Carlos Chagas, que inaugurou o estudo dessa enfermidade há mais de um século e cuja descoberta ainda hoje inspira pesquisadores de diferentes unidades da Fiocruz, como a ENSP e o IOC.
Conheça mais sobre a exposição no vídeo abaixo:
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