Debate sobre jornalismo crítico e independente marca 62 anos da ENSP

Álvaro Nascimento focou sua apresentação na forma em atuou na comunicação e informação em saúde, ou seja, na prática do jornalismo. Ele esteve à frente da Radis em seus primeiros passos. Segundo o jornalista, naquela época, o desafio era montar uma equipe com capacidade técnica e política de entender e traduzir, em linguagem acessível, as utopias e valores que embalavam a Reforma Sanitária brasileira.
“Como fazer jornalismo de dentro de uma empresa do estado, saindo de uma ditadura militar que durou mais de vinte anos, como produzir um jornalismo crítico?”, questionou ele. Álvaro citou, ainda, a necessidade de enfrentar as resistências internas e externas para dar voz à sociedade organizada no âmbito do SUS, além de superar as retaliações, que traziam como consequência, além do estigma, o desfinanciamento concreto.
Atual editor-chefe do Programa Radis, Rogério Lannes, lembrou o fato de que a mesa reuniu três pessoas que trabalharam juntas na década de 1980 no Programa Radis e seguiram sempre atuando em outros projetos de comunicação. Rogério pontuou, em sua apresentação, os últimos quinze da revista Radis. Segundo ele, as três últimas equipes que se sucederam tocando a Radis incorporam o ideário da Reforma Sanitária, um processo que não foi vivido por alguns deles, mas do qual se sentiram defensores desses princípios. “Nesse período de quinze anos da Radis, nós temos uma experiência diferente.”
Confira, no vídeo abaixo, as apresentações na íntegra.
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