Saúde do trabalhador: curso aprimora políticas em São Paulo

Além das presenças do secretário municipal de Saúde, do diretor da ENSP e da coordenadora do curso, a mesa de abertura teve participação de Athene Maria de Marco França Mauro, da Coordenação das Redes de Atenção à Saúde e Áreas Temáticas (SMS-SP), Ricardo Fernandes de Menezes, coordenador da Área Técnica da Saúde do Trabalhador (SMS-SP), e Simone Alves dos Santos, coordenadora Estadual da Saúde do Trabalhador (SES-SP).
As palestras e os trabalhos de conculsão de curso apresentados no seminário pautaram-se em cinco grandes eixos: os dados da Pesquisa Nacional da Saúde – IBGE 2013; os desafios da Política de Saúde do Trabalhador e Trabalhadora; os Acidentes de Trabalho; a Saúde Mental dos Trabalhadores; e o Perfil Produtivo do Município de São Paulo. "A opção foi discutir questões candentes, uma vez que a divulgação da Pesquisa Nacional de Saúde revelou um quadro muito dramático no que diz respeito ao mundo do trabalho", justificou o coordenador da Área Técnica da Saúde do Trabalhador (SMS-SP), Ricardo Fernandes de Menezes.
Ainda de acordo com Ricardo Menezes, o estabelecimento da Política de Saúde do Trabalhador, como uma das prioridades da Política Municipal de Saúde de São Paulo, foi retomado em 2013, na gestão do prefeito Fernando Haddad. Embora tenha ocorrido um planejamento participativo com sindicatos e profissionais de outras secretarias, era necessário formar e estimular os trabalhadores a atuar em uma política totalmente desarticulada; por isso o interesse pelo Curso de Especialização em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana da ENSP.
“Hoje, temos 140 especialistas e mais 43 alunos em formação em São Paulo. Não é pouca coisa para o município ter quase 200 profissionais especializados em saúde do trabalhador, formados por uma instituição de excelência como a Fiocruz, em dois anos. É sempre um estímulo lidar com a Fiocruz por toda experiência acumulada nessa casa.”
Vieses da política de saúde do trabalhador em SP e formação de quadros no estado
Após a rearticulação da política, em 2013, quatro grandes eixos norteiam a Política de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora na cidade de São Paulo. O primeiro deles é a sensibilização dos profissionais da rede de Atenção à Saúde, pública e privada, para questões de saúde do trabalhador, ou seja, realização de diagnóstico, notificação de acidentes e de doenças relacionadas ao trabalho. O segundo eixo visa ao aprimoramento das ações de vigilância, enquanto o terceiro confere protagonismo aos Centros de Referência da Saúde do Trabalhador (Cerest), e o último busca maior articulação com o movimento sindical. “Definimos os eixos da política municipal de Saude do Trabalhador, e a parceria com a ENSP foi fundamental para a iniciativa”, afirmou o coordenador da Área Técnica da Saúde do Trabalhador.
Segundo Rita Mattos, coordenadora do curso de especialização e da Coordenação de Comunicação da ENSP, o próximo passo será auxiliar a formação do staff do Estado de São Paulo na área de saúde do trabalhador. Serão admitidos 300 alunos.

Após a rearticulação da política, em 2013, quatro grandes eixos norteiam a Política de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora na cidade de São Paulo. O primeiro deles é a sensibilização dos profissionais da rede de Atenção à Saúde, pública e privada, para questões de saúde do trabalhador, ou seja, realização de diagnóstico, notificação de acidentes e de doenças relacionadas ao trabalho. O segundo eixo visa ao aprimoramento das ações de vigilância, enquanto o terceiro confere protagonismo aos Centros de Referência da Saúde do Trabalhador (Cerest), e o último busca maior articulação com o movimento sindical. “Definimos os eixos da política municipal de Saude do Trabalhador, e a parceria com a ENSP foi fundamental para a iniciativa”, afirmou o coordenador da Área Técnica da Saúde do Trabalhador.
Segundo Rita Mattos, coordenadora do curso de especialização e da Coordenação de Comunicação da ENSP, o próximo passo será auxiliar a formação do staff do Estado de São Paulo na área de saúde do trabalhador. Serão admitidos 300 alunos.

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