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Andrea Sobral espera contribuir na implementação do Mestrado Profissional em Saúde Única na Fiocruz MS

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Publicado em:06/06/2025

Por Bruna Abinara 

Durante sua atuação como professora-pesquisadora visitante, Andrea Sobral espera contribuir para a implementação do Mestrado Profissional em Saúde Única na Fiocruz Mato Grosso do Sul. A pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) iniciou, este ano, a participação na iniciativa da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), cujo objetivo é diminuir as desigualdades regionais e fortalecer a integração nacional do sistema de ensino, pesquisa e inovação da Fiocruz. 

Além de Andrea, Enirtes Caetano e André Perissé deram início aos trabalhos como Professor-Pesquisador Visitante Sênior (PVS) em maio de 2025, com o objetivo de contribuir para a estruturação e o fortalecimento de programas de pós-graduação nos diversos escritórios e unidades regionais da Fiocruz. O ano também marca o término da atuação dos pesquisadores Andrey Cardoso e Reinaldo Souza dos Santos na Fiocruz MS. 

Para Andrea, a proposta do programa de pós-graduação vai fortalecer a formação de profissionais qualificados e promover pesquisas inovadoras no campo da saúde coletiva, incorporando questões relacionadas à interconexão entre saúde humana, animal e ambiental. "A consolidação do mestrado profissional em Saúde Única fortalecerá a produção e divulgação científica, com impactos diretos na vigilância epidemiológica e na saúde pública da região. Além disso, a ampliação da cooperação entre instituições favorecerá o desenvolvimento de pesquisas interdisciplinares, promovendo inovação e aprimoramento das estratégias de saúde coletiva", explicou.  

Segundo a professora, a cooperação entre unidades também fortalece a vigilância epidemiológica, ao permitir um monitoramento mais eficaz de doenças e agravos, especialmente em regiões de fronteira como o Pantanal. “O compartilhamento de metodologias avançadas, como inteligência artificial, geoprocessamento e modelagem estatística, aprimora a precisão das pesquisas, enquanto a produção científica integrada contribui para a formulação de políticas públicas mais eficazes, beneficiando a saúde coletiva”, declarou. A pesquisadora também destacou a importância de apostar na internacionalização da pesquisa, a partir de parcerias com instituições estrangeiras, para ampliar o alcance dos estudos e favorecer o intercâmbio acadêmico. 

+ Confira a entrevista na íntegra: 

O que planeja desenvolver enquanto professora-pesquisadora visitante na unidade?  

O escopo do Plano de Trabalho centra-se no estabelecimento de uma colaboração com pesquisadores e docentes da Fiocruz Mato Grosso do Sul, visando apoiar a implementação do programa de pós-graduação profissional em Saúde Única. 

Esta proposta também busca fortalecer a formação de recursos humanos qualificados e promover pesquisas inovadoras que abordem os desafios da saúde coletiva, especialmente em contextos relacionados à saúde única, como a interconexão entre saúde humana, animal e ambiental. Algumas das principais atividades incluem: 

- Apoio à implementação da primeira turma de mestrado profissional em Saúde Única da Fiocruz Mato Grosso do Sul: organização da grade curricular, suporte na estruturação do programa de pós-graduação, orientação de estudantes e suporte no desenvolvimento de pesquisas.   

- Desenvolvimento de pesquisas estruturantes – colaboração em projetos sobre vigilância epidemiológica e impactos da Saúde Única, como o estudo do Corredor Bioceânico e o diagnóstico da saúde indígena Guató. 

- Aplicação de metodologias avançadas – promoção de workshops sobre análise espacial, modelagem estatística e uso de inteligência artificial em epidemiologia. 

- Disseminação do conhecimento científico – elaboração de artigos, participação em redes acadêmicas e realização de eventos científicos. 

- Fortalecimento de redes de colaboração e internacionalização – estabelecimento de parcerias com instituições nacionais e internacionais. 

Quais são as suas expectativas? 

Em relação às expectativas, posso dizer que a consolidação do mestrado profissional em Saúde Única contribuirá para a capacitação de profissionais especializados, fortalecendo a produção e divulgação científica, com impactos diretos na vigilância epidemiológica e na saúde pública da região. Além disso, a ampliação da cooperação entre instituições favorecerá o desenvolvimento de pesquisas interdisciplinares, promovendo inovação e aprimoramento das estratégias de saúde coletiva. 

Quais são os principais benefícios que a integração entre unidades pode gerar? 

Penso que a integração entre unidades promove a troca de conhecimento e expertise, potencializando soluções inovadoras para desafios em saúde pública. Além disso, fortalece a vigilância epidemiológica ao permitir um monitoramento mais eficaz de doenças e agravos, especialmente em regiões de fronteira como o Pantanal. O compartilhamento de metodologias avançadas, como inteligência artificial, geoprocessamento e modelagem estatística, aprimora a precisão das pesquisas, enquanto a produção científica integrada contribui para a formulação de políticas públicas mais eficazes, beneficiando a saúde coletiva. Por fim, não menos importante, a internacionalização da pesquisa, viabilizada por parcerias com instituições estrangeiras que tentaremos fazer, ampliará o alcance dos estudos e irá favorecer o intercâmbio acadêmico. 


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