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Reabertura da UPA de Manguinhos foi tema de reunião pública na Câmara do Rio

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Publicado em:22/01/2021
A Câmara do Rio de Janeiro realizou, na terça-feira, 19 de janeiro, reunião pública pela reabertura da Unidade de Pronto Atendimento de Manguinhos (UPA - Manguinhos). Liderada pelo vereador Lindbergh Farias (PT), a reunião contou com diversos parlamentares, representantes das associações de moradores, da Fiocruz e do atual secretário de Saúde do município do Rio de Janeiro, Daniel Soranz. O principal objetivo da atividade foi traçar estratégias para a reabertura imediata da unidade. 

A UPA Manguinhos realizava cerca de 12 mil atendimentos por mês, atendendo 15 comunidades da região. A unidade foi fechada no dia 6 de janeiro por falta de contrato, o que gerou indignação dos moradores locais. Integrantes das associações de moradores que estiveram na reunião manifestaram total indignação com o fechamento da UPA. 

O representante da Fiocruz, Valcler Rangel, prestou alguns esclarecimentos a respeito da parceria entre a Fiocruz e a prefeitura, uma cooperação que, segundo ele, é consolidada há muitos anos, e não só na área de Atendimento Médico, mas também na área de Pesquisa, Ensino e Desenvolvimento Tecnológico. Além disso, Rangel ressaltou o comprometimento da Fiocruz com o território de Manguinhos, principalmente pelo Centro de Saúde Germano Sinval Faria (CSEGSF) da ENSP. “O contrato com a Fiotec foi encerrado em novembro do ano passado, mas tinha uma nova proposta de processo contratual não renovada. Desde novembro, a Fiocruz não estava mais à frente da UPA, estávamos com o Teias, e a gestão da UPA Manguinhos passou a ser da RioSaúde”, explicou ele, reforçando o desejo da instituição em colaborar para que a UPA Manguinhos fosse reaberta. 

O vice-presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz, Marco Menezes, também participou da atividade e fez uma breve fala reiterando o posicionamento de Valcler Rangel, além de se colocar à disposição para futuros debates com o território, diante do atual cenário. “A Fiocruz vem discutindo com a prefeitura uma estratégia mais ampla no município”, salientou ele.

Secretário de Saúde estima retorno

O atual secretário de Saúde do município, Daniel Soranz, participou brevemente da reunião e explicou que todos os funcionários da unidade cumpriam o aviso prévio, estabelecido na última gestão. Entretanto, mesmo com esse “imprevisto”, o secretário se colocou à disposição para a avaliação da reabertura da unidade. “ Pretendemos voltar com a UPA na primeira semana de fevereiro, em parceria com a Fiotec e Fiocruz. Vou trabalhar intensamente para reabri em, no máximo, duas ou três semanas, na intenção de que as coisas possam acontecer”, destacou ele.

Apesar de o vereador Lindbergh Farias sugerir que o então secretário estipulasse uma data para a reabertura, Soranz apenas reafirmou o período de início de fevereiro como uma possível volta. 

Fechamento sem aviso 

Segundo representante dos moradores presentes na reunião, a unidade foi fechada sem aviso, o que surpreendeu os moradores. A informação recebida por eles era a de que a UPA passaria por reformas, mas logo seria reaberta, o que não aconteceu. Além disso, eles denunciaram que o local está abandonado, com acúmulo de lixo e virando abrigo para animais de rua.  

Além de Lindbergh, Valcler Rangel e Marco Kriege, participaram do encontro o presidente da Câmara Municipal do Rio, Carlo Caiado (DEM); o líder do governo, Thiago K. Ribeiro (DEM); os vereadores dr. João Ricardo (PSC), Paulo Pinheiro (PSOL) e Reimont (PT); a presidente da Asfoc-SN, Mychelle Alves, como também lideranças da comunidade de Manguinhos 



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