Pesquisadoras da ENSP compartilham rotina com jovens na imersão do Mulheres e Meninas na Ciência, da Fiocruz
Na semana em que se celebrou o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência (11/2), a Fiocruz recebeu 200 alunas do Ensino Médio da rede pública do Rio de Janeiro para vivenciarem atividades de pesquisa científica e
tecnológica em saúde na sede da instituição. Como parte das atividades da Imersão no Verão 2025, realizado pelo Programa Fiocruz Mulheres e Meninas na Ciência, da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), pesquisadoras da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) abriram suas salas e laboratórios para compartilharem suas rotinas profissionais com as jovens estudantes.
tecnológica em saúde na sede da instituição. Como parte das atividades da Imersão no Verão 2025, realizado pelo Programa Fiocruz Mulheres e Meninas na Ciência, da Vice-Presidência de Educação, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), pesquisadoras da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) abriram suas salas e laboratórios para compartilharem suas rotinas profissionais com as jovens estudantes. A ideia foi despertar o interesse das meninas para a carreira nos campos da saúde e ciência, tirar dúvidas, sanar curiosidades e abrir possibilidades para o futuro das meninas. Na ENSP, as visitantes tiveram contato com o ambiente da pós-graduação acompanhando aulas e participando de debates. Além disso, elas conheceram algumas pesquisas desenvolvidas em diferentes vertentes da Saúde Pública, como no Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/ENSP).
“Foi incrível essa visita à Fiocruz. Eu já havia vindo aqui, mas não por esse programa tão especial para as mulheres. Em cada área que visitamos e a cada palestra que assistimos, vamos tendo referências e identificação. Conhecemos mulheres importantes com as quais nos identificamos, como meninas pobres e periféricas. Estamos entendendo que aqui também é nosso lugar, que podemos estudar e chegar até a assumir cargos, algo que acreditávamos que não teríamos acesso”, relatou Fernanda de Souza Paiva, aluna de 17 anos do Colégio Estadual Bahia, localizado na capital fluminense.
A presença das meninas fez Claudia Osorio de Castro se recordar do período de escolha da carreira. “Foi um presente receber essas meninas”, relatou. A pesquisadora Marly Cruz destacou a importância de passar informações para que as adolescentes possam disseminar e compartilhar com outras. “Por isso que eu as incentivei a conversarem mais, seja dentro de casa ou com as amigas”, contou.
Já na manhã de quinta (13/3), foi a vez de Bianca Dieili recepcionar algumas das jovens. Ela fez um ‘tour’ pelo campus Manguinhos com aula de campo sobre técnicas de análise da qualidade da água. À tarde, a pesquisadora Maria Lucia Cardoso recebeu outras visitantes no Departamento de Ciências Sociais da ENSP e, ao apresentar seu estudo sobre o tratamento de pessoas com escoliose idiopática do adolescente no Brasil e os desafios à integralidade do cuidado, explicou sobre o processo de fazer pesquisa. Ao comentarem sobre a experiência, as pesquisadoras da ENSP destacaram a curiosidade, o interesse e o brilho no olhar que observaram nas meninas durante as conversas.
Na sexta-feira (14/2), das pesquisadoras Roberta Gondim e Valéria Castro se reunirem com algumas meninas. Gondim promoveu uma Roda de Conversa com a equipe de pesquisa composta por pesquisadoras negras, que conduzem estudos e projetos de cooperação técnica voltados para a Saúde da População Negra e as Desigualdades Étnico-raciais em Saúde. Além disso, conduziu as visitantes na exposição 'Espelho Partilhado', no segundo andar da ENSP. Já Valéria Castro, que atua no Claves/ENSP, realizou a oficina "Oficina sobre Dignidade Menstrual e Saúde nas Escolas" em sala no Museu da Vida, um momento de diálogo e relatos de vivências. A ideia foi contribuir para a discussão sobre a menstruação e as possíveis violências de gênero em torno dela. "Apesar da escassez de registros específicos, compreende-se que vivências traumáticas e a falta de recursos de tecnologias menstruais adequados possam estar contribuindo para dificuldades no aprendizado e evasão escolar de pessoas que menstruam", explicou a pesquisadora proponente da atividade.
Seções Relacionadas:
Fique por Dentro Inclusão, acessibilidade e diversidade Meninas e Mulheres na Ciência
Fique por Dentro Inclusão, acessibilidade e diversidade Meninas e Mulheres na Ciência
Nenhum comentário para: Pesquisadoras da ENSP compartilham rotina com jovens na imersão do Mulheres e Meninas na Ciência, da Fiocruz
Comente essa matéria:
Utilize o formulário abaixo para se logar.



