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Aniversário ENSP 67 anos: confira a cobertura completa das atividades comemorativas

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Publicado em:10/09/2021
A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz), que, há seis décadas, se dedica à formação de profissionais para o Sistema Único de Saúde, assistência à população e pesquisa para o SUS, celebrou seus 67 anos de história debatendo o tema “Que país será este? Reconstruindo e construindo agendas e trajetórias”.

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De 31 de agosto a 3 de setembro, foram realizadas diversas atividades com reflexões que vão além dos 17 meses de pandemia da Covid-19, e colocam em evidência o cenário de crise na esfera política, econômica e ambiental e a necessidade da construção de agendas voltadas para a melhoria das condições de vida da população, redução das desigualdades em saúde e das mudanças no mundo do trabalho.

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As equipes de jornalismo, audiovisual e de fotografia da Coordenação de Comunicação Institucional da ENSP, realizaram ampla cobertura das atividades comemorativas, que estão disponíveis no Portal e Informe ENSP e nas redes sociais da Escola (Facebook, Twitter, Instagran e Canal da ENSP no Youtube.

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Confira, abaixo, os painéis e atividades comemorativas realizadas no aniversário da ENSP.

Solenidade de formatura abre comemorações aos 67 anos da ENSP
A tradicional cerimônia de formatura dos alunos das turmas de lato e stricto sensu 2020/2021 abriu as comemorações dos 67 anos da ENSP, que, este ano, tem como tema Que país será este? Reconstruindo e construindo agendas e trajetórias.  A atividade, transmitida on-line pelo canal da ENSP no Youtube, contou com a presença da vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristiani Vieira Machado, do diretor da Escola, Marco Menezes, e da vice-diretora de Ensino da ENSP, Enirtes Prates.

Viva a ENSP! Viva Antonio Ivo! Viva o SUS! Foram as saudações mais repetidas na tarde de 31 de agosto, durante a homenagem a Antonio Ivo de Carvalho, como parte das comemorações dos 67 anos da ENSP. O evento exibiu dois vídeos com a trajetória do ex-diretor da Escola, e depoimentos sobre o sanitarista, que faleceu em junho. Organizada pela Direção, em conjunto com o Departamento de Administração e Planejamento em Saúde (Daps) e o Centro de Estudos Estratégicos Antonio Ivo de Carvalho, a homenagem contou com a participação do diretor Marco Menezes, que destacou a pertinência dos diálogos, soluções e consensos; da chefe do Daps, Marcia Teixeira, que lembrou do poder de Ivo de convocar as pessoas para trabalhar em rede; além do coordenador do CEE-Fiocruz, Carlos Gadelha, que evidenciou a convergência entre o CEE e a ENSP. “Nós, juntos, vamos fazer muita diferença.”

Criado a partir de uma decisão institucional para desenvolver análises integradas, tecnologias, propostas e soluções para enfrentamento da pandemia de Covid-19 pelo SUS e pela sociedade brasileira, o Observatório Covid-19 Fiocruz consolidou-se como uma das mais importantes plataformas de formulação de análises e produção de informações sobre a pandemia. A credibilidade conferida aos seus produtos vem sendo uma importante ferramenta para produzir conhecimento, subsidiar decisões públicas e pautar a mídia do país e exterior. A importância que o Observatório adquiriu durante o período de emergência sanitária esteve na pauta da semana comemorativa dos 67 anos da ENSP, na quarta-feira (1/9), em palestra dos pesquisadores Carlos Machado e Margareth Portela.

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) celebra, esta semana, seus 67 anos com uma série de atividades. Entre os temas escolhidos para as discussões esteve a relação entre ambiente, saúde e sustentabilidade, temática estratégica e transversal a toda a instituição, como destacado por Guilherme Franco Netto, coordenador do Programa de Saúde e Ambiente da Fiocruz, durante sua participação no painel Ambiente, Saúde e Sustentabilidade: políticas, experiências e perspectivas. 

No dia em que a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) completa 67 anos, dia 3/9, as atividades do aniversário começaram com uma grande homenagem a essa instituição que atua no ensino, pesquisa e assistência da sociedade. A abertura das atividades foi marcada com a transmissão do Hino Nacional do Brasil, em formato de um lindo clipe com tradução para libras, levando acessibilidade a todos. Como convidados, estavam presentes a presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, o diretor da ENSP, Marco Menezes, a presidente da Asfoc-SN, Mychelle Alves Monteiro, o representante do Fórum dos Estudantes da ENSP, Willian Vicente, e a moradora e liderança comunitária de Manguinhos, trabalhadora do Teias-Manguinhos na mobilização e gestão participativa, Patrícia Evangelista. 

O terceiro dia de comemorações dos 67 anos da ENSP foi marcado pelo debate acerca do tema "Comunicação é direito". Organizado pela revista Radis Comunicação e Saúde e pela Coordenação de Comunicação Institucional da Escola, o painel debateu assuntos como as Ameaças e Desafios do Direito à Saúde e Comunicação; o Direito à Comunicação em tempos de pandemia; o poder da Comunicação Comunitária na disseminação de informações sobre o novo coronavírus; e os Novos Desafios do Direito à Comunicação.

No terceiro dia de comemorações dos 67 anos da ENSP, o cenário do mundo do trabalho foi o tema apresentado na tarde da quarta-feira (1/9). A atividade contou com dois painéis – Trabalhadores da Saúde e Agendas Sindicais; Resistência e participação dos trabalhadores na defesa da sua saúde. Ambos tiveram a mediação da pesquisadora do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/ENSP), Kátia Reis.

A ENSP/Fiocruz foi uma das primeiras instituições a criar o seu Comitê de Ética em Pesquisa, em 1997. Na semana comemorativa dos 67 anos da Escola, o painel Integridade na pesquisa e na publicação científica, realizado na tarde de 02/09, coordenado pela vice-diretora de Pesquisa e Inovação da ENSP, Luciana Dias Lima, foi bem oportuno. Para ela, o campo articula princípios e valores como honestidade, transparência, respeito, imparcialidade, responsabilização e boa gestão da atividade dos cientistas. Neste atual momento do país, de tantos ataques à ciência, é fundamental esclarecer que “posição científica não é mera opinião”, disse Sergio Rego, pesquisador da ENSP e coordenador da Comissão de Integridade em Pesquisa da Fiocruz (CIP), que integrou o painel. Também participaram do evento Pablo Fortes, professor da ENSP; e Claudia Medina, co-editora de Cadernos de Saúde Pública e professora da UFRJ. 

Ao convocar a Fiocruz e a comunidade científica a repensarem um projeto nacional, cujas marcas centrais estejam pautadas no desenvolvimento, na democracia, na ciência, na redução das desigualdades e que considere as questões ambientais, Carlos Gadelha, pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca e coordenador do Centro de Estudos Estratégicos Antônio Ivo de Carvalho, clamou pela urgência de uma nova agenda de transformação estrutural. Em uma fala corajosa e repleta de ousadia, o pesquisador defendeu a retomada do desenvolvimento a partir de uma reconstrução transformadora com protagonismo da saúde, e que não repita os erros do passado. “Essa Escola e a Fiocruz devem ter ousadia para recriar o novo, mantendo os valores e nossos princípios históricos, mas num contexto completamente diferenciado”.

A tarde do último dia de atividades comemorativas aos 67 anos da ENSP, transmitida pelo canal da Escola no Youtube em 3 de setembro, contou com um debate sobre as Desigualdades étnico-raciais e de gênero: vulnerabilidades e discriminação em um contexto de crise político-sanitária. Na pauta, temas como a influência do racismo e demais preconceitos no processo saúde-adoecimento; a história da chegada da Aids no Brasil como fenômeno social ancorado em preconceitos; assim como os avanços e desafios no campo da Deficiência e Acessibilidade.

Programação Cultural
Encerrando a semana comemorativa houve a apresentação teatral "Luiza Mahin... Eu ainda continuo aqui". A obra coloca em perspectiva a questão das perdas sociais representadas pela morte de tantos jovens, na medida em que traça um paralelo com a bem-sucedida trajetória abolicionista de Luiz Gama, filho de Mahin.



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