ENSP participa da elaboração das Diretrizes sobre Saneamento e Saúde da OMS

As diretrizes abrangem todo o escopo dos serviços de saneamento e baseiam-se em uma avaliação rigorosa das evidências. O conjunto de medidas responde a vários desafios que, por sua vez, exigem uma abordagem transversal do tema. Sua elaboração enfatizou a adaptação aos contextos locais, levando em consideração aspectos sociais, econômicos, ambientais e de saúde com relevância em diferentes realidades, especialmente em países de baixa e média renda, onde o saneamento é mais desafiador.
O sexto objetivo dos ODS busca “assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todas e todos” e, para o diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, o Guia será uma boa ferramenta para orientar gestores e políticos.
"Globalmente, bilhões de pessoas vivem sem acesso até mesmo aos serviços mais básicos de saneamento. Com base nesses desafios, a OMS desenvolveu suas primeiras diretrizes abrangentes sobre saneamento e saúde. Ao definir claramente a necessidade de ação e o fornecimento de ferramentas e recursos, esperamos revigorar o papel das autoridades de saúde. As medidas reconhecem que os sistemas de saneamento seguro sustentam a missão da OMS e suas prioridades estratégicas. Espero que essas ações sejam de grande utilidade prática para ministérios, autoridades de saúde e implementadores para realização de investimentos e intervenções para melhores resultados de saúde para todos”, afirmou.

Saneamento no mundo
Mundialmente, 2,3 bilhões de pessoas carecem de saneamento básico. Eles estão entre os 4,5 bilhões sem acesso a serviços de saneamento com segurança gerenciada - em outras palavras, um vaso sanitário conectado a um esgoto, poço ou fossa séptica que evite a exposição a doenças. As metas de desenvolvimento sustentável desafiam todos os países a garantir acesso universal ao saneamento até 2030.
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