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ENSP/Fiocruz sedia Oficina de Apoio à Implementação da Escola Nacional de Saúde Pública de Moçambique

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Publicado em:16/10/2024
Começou nesta segunda-feira (14/10), na ENSP/Fiocruz, a “Oficina de Apoio à Implementação da Escola Nacional de Saúde Pública de Moçambique”. Dirigentes e pesquisadores da ENSP, da Escola Politécnica em Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) e do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz) receberam os representantes de instituições moçambicanas pela manhã e já iniciaram as atividades. Até sexta-feira (18/10), os participantes irão discutir e planejar ações de apoio à criação da nova escola no país africano.

O diretor da ENSP/Fiocruz, Marco Menezes, reafirmou a importância da “parceria internacional na cooperação solidária em saúde” e celebrou o fato de a Escola e a Fiocruz terem se mobilizado para o encontro. “Esta oficina para apoiar a implementação da Escola Nacional de Saúde Pública de Moçambique é uma ação estratégica importante para nós. Há aprendizado mútuo na troca entre as instituições. Num mundo cada vez mais complexo, com o enfrentamento às crises climáticas e a escalada dos conflitos no Oriente Médio, por exemplo, a relevância e o papel da saúde pública se tornam mais evidentes. É em meio a esse contexto que planejamos a estruturação de uma nova Escola de Saúde Pública, o que também servirá para reforçar espaços de parceria entre instituições e países em rede e em defesa da ciência e da vida”, disse o diretor. 



Após receber as boas-vindas, o diretor da Divisão de Formação e Comunicação em Saúde do Instituto Nacional de Saúde de Moçambique (INS), Rufino Gujamo, apresentou a história, as atribuições e o contexto atual da instituição. Ele destacou os principais desafios e expectativas para a implementação da Escola Nacional de Saúde Pública, que deverá integrar o INS, e explicou que a principal finalidade será “formar os recursos humanos do Sistema Nacional de Saúde do país em níveis técnico e de liderança a fim de melhorar a saúde da população moçambicana”. Segundo Gujamo, a nova escola vai qualificar profissionais de saúde através de cursos técnico-profissionais e de pós-graduação relevantes para o fortalecimento do Sistema Nacional de Saúde do país.

A programação da oficina prevê debates sobre a relação da nova escola com o Sistema de Saúde de Moçambique, infraestrutura, financiamento, composição do corpo docente, gestão acadêmica e outros aspectos importantes como sua estrutura político-administrativa, níveis de atuação que pretende desenvolver e certificação. “Já desenvolvemos um conjunto de documentos que vão viabilizar a implementação da ENSP do nosso país e esta oficina aqui vai se dedicar à discussão e ao refinamento deles, pois serão objeto de discussão e apreciação nos diferentes níveis do INS e, posteriormente, do Ministério da Saúde. Portanto, nossa expectativa é elevada para sairmos daqui com os instrumentos devidamente estruturados”, afirmou Rufino Gujamo sobre os próximos passos. Também vieram para a oficina as representantes do Ministério da Administração Estatal e Função Pública de Moçambique, Sónia João Cananda e Ana da Graça Simion, o chefe do Departamento de Formação do INS, Nelson Tembe, e o secretário executivo do Conselho Nacional de Combate ao SIDA, do Ministério da Saúde, Francisco Mbofana. 

O vice-diretor da Escola de Governo em Saúde (VDEGS/ENSP), Eduardo Melo, conduziu as atividades. O pesquisador expressou satisfação pela presença dos parceiros de Moçambique e reafirmou a expectativa de que seja uma semana produtiva. Também participaram da recepção aos visitantes o pesquisador do Cris/Fiocruz e diretor do Escritório da Fiocruz em Moçambique, Augusto Paulo Silva, o coordenador da Cooperação Internacional da EPSJV/Fiocruz, Carlos Eduardo Batistella, a vice-diretora de Pesquisa e Inovação (VDPI/ENSP), Luciana Dias de Lima, o coordenador de Desenvolvimento Educacional e Educação a Distância da ENSP, Maurício De Seta, o coordenador do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP/ENSP), Cassius Schnell. A Assessoria de Cooperação Internacional da VDEGS/ENSP foi representada por André Perissé, Felippe Amarante e Lívia Avelhan. O coordenador do Lato Sensu e Qualificação Profissional da Vice-direção de Ensino da ENSP, Gideon Borges, também participou do encontro, assim como os pesquisadores Roberta Gondim, Rosely Magalhães, Adelyne Mendes e Felipe Machado. 

Esta oficina é um desdobramento da reunião bilateral ocorrida entre a Fiocruz e o INS de Moçambique, que ocorreu em maio deste ano, em Maputo. Além de reforçar a relação entre as instituições, a atividade compõe o plano de trabalho da Rede de Escolas Nacionais de Saúde Pública da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (RENSP-CPLP), no eixo de fortalecimento das capacidades institucionais. Durante a semana, a delegação de Moçambique também fará visitas às salas de aula da ENSP, ao Serviço de Gestão Acadêmica e à Coordenação de Desenvolvimento Educacional e Educação a Distância, bem como às instalações da EPSJV/Fiocruz. 



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