ENSP marca presença em ato público pelo SUS durante 17ª CNS, em Brasília
Por Barbara Souza
Marcado por uma grande diversidade de bandeiras, o ato público pelo SUS, pela vida e pela democracia realizado na manhã desta quarta-feira (4/7), em frente ao Museu Nacional da República, em Brasília, já entrou na lista dos momentos simbólicos e marcantes da 17ª Conferência Nacional de Saúde. A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) marcou presença na manifestação em apoio às diversas lutas representadas por participantes de todas sua partes do Brasil. Além do diretor, Marco Menezes, vice-diretores, demais pesquisadores, trabalhadores e estudantes apoiaram o ato. “É um momento de encontro em defesa de um SUS público, mais diverso e inclusivo. Além do mais, é também momento de reconstrução do nosso país”, afirmou o diretor.
Também presente no ato, o vice-presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz, Hermano Castro, destacou a importância da luta dos trabalhadores do SUS. “Este momento é a consagração da democracia brasileira e do nossos Sistema Único de Saúde. Precisamos avançar na estruturação do sistema, na valorização com salários dignos para os trabalhadores”, disse.
Assessor especial do Ministério da Saúde para saúde dos territórios vulneráveis, Valcler Rangel Fernandes afirmou que “é muito importante colocar a saúde para falar com a população”. De acordo com ele, foi isso que o ato representou. “Em todas as conferências, nós temos atos. Na última, tivemos um ato de forte resistência. Dessa vês, é resistência e pensamento no futuro do SUS e da democracia. Num futuro no qual a democracia e a saúde estão unificadas, com mais diversidade e mais representatividade”, declarou.
Após o ato público, o vice-presidente do Sindicato das Trabalhadoras e Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc-SN), Paulo Garrido, que também é conselheiro nacional de saúde e participante da organização da 17ª CNS, comemorou o sucesso da mobilização. “Feliz, com uma satisfação plena. É assim que eu saí do ato público em defesa do Sistema Único de Saúde. Mais uma vez foi confirmada a importância e o sucesso das conferências livres. E como é central ampliar a luta por respeito à diversidade em nosso país, garantindo e formulando políticas públicas para atingirmos uma sociedade mais justa”, celebrou.
Com o tema “Garantir Direitos, defender o SUS, a Vida e a Democracia - Amanhã vai ser outro dia!”, a 17ª Conferência Nacional de Saúde segue no seu terceiro dia com a análise das diretrizes e propostas que estão reunidas no relatório consolidado. Desde segunda-feira (3/7), mais de 4 mil delegados estão reunidos em grupos de trabalho para deliberar sobre mais de 1,5 mil itens listados no relatório resultante das conferências municipais, estaduais e conferências livres. As etapas preparatórias mobilizaram dois milhões de pessoas de todo o país. O resultado da etapa nacional deverá ser contemplado no próximo ciclo de planejamento da União, servindo de subsídio para a elaboração do Plano Nacional de Saúde e Plano Plurianual de 2024-2027.
A programação dos quatro dias de Conferência é composta ainda por atividades autogestionadas sobre temas fundamentais para o SUS, por um espaço para Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Pics) e pelo espaço cultural, chamado Tenda Simone Leite e Wanderley Gomes, onde tem sido realizadas apresentações culturais, como literatura em cordel, teatro, poesia, sarau, performance em formato de cortejo.
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