INFORME ENSP

O Claves apresentou, durante evento na ENSP/Fiocruz, os resultados da pesquisa 'Terapeuta da Vida’ organizada pelas pesquisadoras Cecília Minayo e Patrícia Constantino, junto com Raimunda Mangas e Telma Freitas, da Abrasco. O estudo traz um panorama sobre a assistência à saúde dos idosos, por meio do trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde e aponta a importância da formulação urgente da Política de Proteção à Pessoa Idosa Dependente, discutida em sua totalizada com os atores sociais que praticam os cuidados.  

O projeto Água Atmosférica chegou à etapa de diagnóstico final no município de Santana do Ipanema, no estado do Alagoas. A Escola Municipal Antônio Rodrigues Damasceno foi a primeira unidade piloto do projeto que usa máquinas que transformam a umidade do ar em água potável. A Fiocruz atua como coordenador científico. A equipe é liderada pela pesquisadora do Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental da ENSP/Fiocruz Débora Cynamon Kligerman, que nesta segunda semana de dezembro está com a equipe no local. Ela avalia positivamente os impactos do projeto na escola e no entorno. 

Em sua atuação como Centro Colaborador da Organização Pan-Americana da Saúde, da Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), o Departamento de Política de Medicamentos e Assistência Farmacêutica (NAF/ENSP) encerrou a última etapa de sua cooperação com São Tomé e Príncipe. A parceria, que durou pouco mais de um ano, consistiu no apoio, ao país africano, na formulação, implementação e avaliação de políticas farmacêuticas.

Pesquisa liderada pela ENSP apresentou panorama da mortalidade hospitalar pela Covid-19 no país e macrorregiões, considerando perfil de casos e diferenças no desempenho de hospitais públicos, privados e filantrópicos, provedores ou não de serviços ao SUS. Com base em dados obtidos entre 2020 e 2022, o estudo ratifica a importância do Sistema Único de Saúde no enfrentamento da pandemia e aponta a necessidade de seu fortalecimento, com vistas à redução de iniquidades no acesso a serviços hospitalares de qualidade. Confira!

O chefe do Centro de Referência Professor Hélio Fraga (CRPHF), da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP/Fiocruz), Paulo Victor Viana, está à frente da coordenação do projeto internacional “Diagnostic Network Optimization”, o DNO. Esta é mais uma iniciativa em parceria com a organização internacional FIND (Foundation for Innovative New Diagnostics) e com o Ministério da Saúde que visa fortalecer o sistema diagnóstico da tuberculose para combater a doença. 

O Laboratório de Apoio Diagnóstico, Ensino e Pesquisa do Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria (LADEP/CSEGSF), da ENSP/Fiocruz, agora é um Laboratório de Referência Municipal. Com a ascensão, o LADEP passa a inserir diretamente resultados de exames no Gerenciador de Ambiente Laboratorial, sistema GAL. A mudança representa a ampliação da oferta de exames para a rede assistencial de saúde e o conhecimento sobre o que está acontecendo nos territórios. 

Na próxima quinta-feira, 14 de dezembro, serão apresentados na ENSP, os resultados da pesquisa 'Terapeuta da Vida’, desenvolvida pelas pesquisadoras do Claves/ENSP Cecília Minayo e Patrícia Constantino, junto com Raimunda Mangas e Telma Freitas, da Abrasco. O estudo traz um panorama sobre a assistência à saúde dos idosos, por meio do trabalho dos ACS, e se os cuidados são suficientes para promover uma velhice saudável e atender aqueles que perderam a autonomia. Busca compreender ainda, o que os Agentes conhecem sobre o assunto e como tratam nas atividades cotidianas, além das dificuldades na prática profissional em relação ao cuidado aos idosos. O evento é destinado aos Agentes que participaram da pesquisa e acontecerá no auditório térreo da ENSP.

O Brasil apresenta o segundo maior número de cesáreas no mundo. O alto índice de realização desse tipo de parto pode estar associado ao aumento na morbimortalidade materna e perinatal no país, apontam estudos. Mas, esse quadro pode ser revertido. E a solução pode estar na ampliação do acesso à analgesia peridural no parto. É o que defenderam os especialistas que participaram do Seminário Franco-brasileiro de Analgesia Peridural no Parto, promovido na última terça-feira (5/12), no Rio de Janeiro. Durante o evento, foram apresentados os primeiros resultados da implementação do projeto que visa estender o acesso à analgesia peridural nas maternidades Maria Amélia Buarque de Hollanda, do Rio de Janeiro, e Maternidade Escola Assis Chateaubriand, de Fortaleza. Confira!

Idealizada pelo Grupo de Trabalho de Saúde Mental Perinatal da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ), com o apoio da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz), a atividade tem como principal proposta ampliar o debate sobre o tema. Para isso, o fórum conta com a participação de representantes das áreas de pesquisa, da academia, da gestão pública, de maternidades, da atenção básica, além de usuários. O V Fórum de Saúde Mental Perinatal acontecerá nesta segunda-feira, 4 de dezembro, com transmissão ao vivo pelo canal da ENSP. Participe!

A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz), com o apoio da Embaixada da França no Brasil, o Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, vai promover, no dia 5 de dezembro, no Rio de Janeiro, o Seminário Franco-brasileiro de Analgesia Peridural no Parto. O evento integra um projeto de cooperação entre o Brasil e a França para a ampliação do uso da analgesia peridural durante o trabalho de parto e o parto em maternidades brasileiras. A modalidade é utilizada para reduzir a dor e ampliar o conforto da mulher no parto. 

A Fiocruz decretou pelos próximos três dias, de 28 a 30 de novembro, o campus Manguinhos da Fundação, no Rio de Janeiro, como território indígena, onde todos são livres para debater e avançar na causa indígena, tão necessária para reconstrução do país. A declaração foi feita durante o seminário Avanços e Desafios da Saúde Indígena no Brasil: Contribuições dos projetos da parceria Fiocruz/Sesai, sediado na Fundação e organizado pela Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS/Fiocruz) e pela Secretaria de Saúde Indígena do Ministério da Saúde (Sesai/MS). O objetivo do evento é promover o debate sobre a saúde indígena no Brasil, a partir da apresentação dos resultados dos 20 projetos da parceria Fiocruz/Sesai. 

A primeira oficina de trabalho Morte Materna de Mulheres Negras no Contexto do SUS foi organizada pelo Ministério da Saúde. O objetivo era a criação de uma articulação intersetorial para fortalecimento de estratégias de enfrentamento ao racismo institucional e outros fatores estruturais que culminam na morte materna de mulheres negras. A abertura do evento contou com representantes do Ministério da Saúde, do Ministério da Igualdade Racial, do Ministério das Mulheres, do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, e da pesquisadora da ENSP/Fiocruz Maria do Carmo Leal, coordenadora da pesquisa 'Nascer no Brasil'.

Neste sábado, 2 de dezembro, será lançado no Museu das Favelas, o Boletim do Instituto de Saúde de São Paulo sobre População em Situação de Rua & Saúde. A publicação foi elaborada em parceria com diversos autores, entre eles, a pesquisadora do Departamento de Administração e Planejamento em Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz), Cláudia Brito. O lançamento acontecerá no Centro de São Paulo, às 14h, e será aberto a todos os interessados. Participe!

O ordenamento e lugar da formação; a gestão e atuação das Escolas de Saúde Pública no e para o SUS, a Rede Colaborativa das Escolas Estaduais de Saúde Pública (REDECOESP) e os movimentos de resistência no SUS foram as pautas de destaque do painel Educação na saúde para o fortalecimento do SUS: o papel das Escolas de Saúde Pública, realizado na manhã desta quinta-feira (23/11) como parte integrante da programação do Encontro Nacional da Rede Brasileira de Escolas de Saúde Pública 2023 –15 anos da RedEscola. 

O Relatório Global da Tuberculose (TB) 2023, divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no dia 7 de novembro, destaca que um total de 7,5 milhões de pessoas foram diagnosticadas com a doença em 2022. É o maior número  registrado desde que a OMS iniciou a monitorização global, em 1995. Ainda de acordo com o relatório, estima-se que 10,6 milhões de pessoas adoeceram de TB em todo o mundo em 2022. Do total, 5,8 milhões de casos foram em homens, 3,5 milhões, em mulheres e 1,3 milhão, em crianças. Além disso, 1,3 milhão de pessoas morreram de TB no mesmo ano, incluindo 167 mil com HIV.