Margareth Chan: sem negociação com a indústria do tabaco

A experiência adquirida na ocasião da epidemia de SARS propiciou amplas modificações do Regulamento Sanitário Internacional. Em virtude dessas modificações, o mundo obteve um instrumento legal extremamente fortalecido para detectar e responder às emergências de saúde pública, em especial as causadas por uma nova doença. Margareth Chan também destacou o aumento da resistência aos antibióticos, em parte causada pelo abuso do mesmo.
A diretora demonstrou sua preocupação com as poderosas indústrias que, por meio de pressões políticas, não colaboraram com o trabalho da OMS para o alcance dos objetivos do milênio. Para maximizar seu lucro, as indústrias que produzem medicamentos, alimentos, bebidas alcoólicas e bebidas açucaradas, agora não são colaborativas para o alcance dos determinantes sociais em saúde na luta contra as doenças crônicas.
Tendo em vista a importância que as doenças crônicas terão na Agenda Pós 2015, Margareth Chan esteve aberta à negociação com a maioria das empresas produtoras de alimentos, bebidas açucaradas e bebidas alcoólicas. Esta última, em algumas culturas e quando o consumo não é excessivo, pode ser um complemento alimentar.
Contudo, Margareth Chan fechou qualquer porta para negociação entre a OMS e a indústria do tabaco.
Fonte: Opas/OMS
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