Aplicativo para celular é arma para combate à dengue
Um aplicativo para telefone celular é a nova arma para o combate à dengue em Mato Grosso do Sul. Desenvolvido pela Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UnA-SUS), em parceria com a Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), o software serve para orientar equipe médica e pacientes sobre a conduta de tratamento, cálculo de hidratação e até as características que classificam os pacientes nos grupos de risco de dengue.
A novidade, lançada no fim do ano passado e utilizada pelo Ministério da Saúde, foi apresentada em uma reunião do Comitê de Combate à Dengue no dia 25/4, na Secretaria de Estado de Saúde. Os funcionários das secretarias de Saúde de Campo Grande e do interior foram orientados sobre como o aplicativo pode auxiliar no tratamento dos pacientes.
“São inseridos os dados do paciente, como peso e altura, e o aplicativo já desenvolve como vai ser feita a hidratação dele”, explica Bernadete Lewandowski, diretora de Vigilância em Saúde do Estado.
Segundo Bernadete, o aplicativo serve para o acompanhamento da situação do doente, mas não dispensa a presença do médico e o cartão de acompanhamento da dengue.
O aplicativo está disponível para celulares e tablets com sistema operacional Android 2.1 ou superior. Clicando aqui você é direcionado para a página de download do aplicativo, que é gratuito.
“As pessoas pensam que podem pegar o cartão, sair do médico, jogar fora e depois pegar outro, mas não podem”, comentou sobre a necessidade do documento que mostra toda a situação do paciente e evolução da doença e o tratamento.
O encontro teve a participação dos setores envolvidos no combate à epidemia, incluindo a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para apresentar o resultado das ações no interior do estado.
Até o momento, as equipes passaram por 15 municípios do estado, acompanhando como eles têm feito a prevenção e o combate aos focos do mosquito Aedes aegypti.
De acordo com Bernadete, a dengue começa a retroceder em Mato Grosso do Sul. Até o dia 24/4, foram registrados 87.260 casos notificados, e o número de casos semanais da doença passou de 2.711, entre os dias 7 e 4/4, para 2.138, na última semana.
Já o número de mortes se mantém estável, com 23 óbitos confirmados até o momento. Em Campo Grande, dez pessoas morreram, duas em Vicentina. As cidades de Aquidauana, Camapuã, Corguinho, Dois Irmãos do Buriti, Fátima do Sul, Dourados, Miranda, Nova Andradina, Paranaíba, Rio Verde e Sidrolândia tem uma morte cada.
Fonte: Campo Grande News
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