OMS alerta que boa parte da população mundial não tem acesso ao diagnóstico por imagem
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), em alusão ao Dia Mundial da Radiografia, comemorado em 8 de novembro, defenderam o acesso adequado e de qualidade aos diagnóstico por imagem para a América Latina e Caribe. De acordo com a OMS, nessa região, os serviços disponíveis de radiologia apresentam frequentemente técnicas de baixa qualidade e exposição desnecessária à radiação.
Como resultado, doenças como câncer e tuberculose são mal ou não são diagnosticadas. Em algumas ocasiões, países locais dependem do apoio externo para oferecer o tratamento, pois não contam com os recursos humanos ou educação formal para formar pessoal. A Opas e a OMS ajudam nações da região com o desenvolvimento de profissionais treinados e com iniciativas de controle da qualidade do tratamento. A utilização dos raios-X e outras ondas físicas como o ultrassom podem resolver entre 70% a 80% dos problemas globais de diagnóstico. Porém, cerca de dois terços da população mundial não têm acesso ao diagnóstico por imagem, segundo a agência de saúde da ONU.
“O acesso a serviços de diagnóstico por imagem tem grande impacto sobre a saúde pública e pode reduzir, por exemplo, a mortalidade infantil e aumentar a detecção de alguns tipos de câncer em estágio inicial. Infelizmente, a atual escassez de recursos humanos e os equipamentos obsoletos ou quebrados tornam cada vez mais difícil o alcance adequado e de qualidade em nossa região”, disse o Assessor Regional em Radiologia e Proteção Radiológica da Opas/OMS, Pablo Jiménez.
Fonte: Organização das Nações Unidas no Brasil (ONUBR)
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