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Congresso debate o direito universal à saúde na América Latina

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Publicado em:07/11/2012

Congresso debate o direito universal à saúde na América LatinaEstá acontecendo, entre os dias 3 e 8 de novembro, um grande encontro promovido pela Associação Latino-Americana de Medicina Social (Alames) na capital do Uruguai. Trata-se do XII Congresso Latino-Americano de Medicina Social e Saúde Coletiva, que tem como tema Crise, aceleração e despojo no capitalismo global: avanços e retrocessos na luta pela saúde e pela universalização dos direitos.

Dois outros encontros ocorrerão simultaneamente ao congresso: o XVIII Congresso Internacional de Políticas de Saúde e o VI Congresso da Rede de Atores Locais de Saúde, organizados, respectivamente, pela Associação Internacional de Políticas de Saúde (IAHP) e pela Rede Américas de Atores Locais de Saúde (RedAméricas).

Formando um espaço de intercâmbio, debate e reflexão acerca do impacto da crise global no direito à saúde, a integração dos três congressos visa gerar sinergia entre as organizações presentes. Elas trarão realidades de diversos pontos da América Latina e do mundo, potencializando a diversidade e qualidade do debate de forma a garantir propostas sólidas e novos desafios.

“O congresso da Alames é um momento muito importante, pois reúne toda a comunidade de pesquisadores e profissionais dos países latino-americanos em torno de novas reflexões e análises feitas para orientar os processos de lutas nacionais. Este próximo encontro, particularmente, será momento de análise dos rumos dos projetos de desenvolvimento em curso nos países e as possibilidades concretas para a efetivação dos direitos sociais – em específico no caso da seguridade social e da saúde”, afirmou a presidente do Cebes (Centro Brasileiro de Estudos de Saúde), Ana Maria Costa.

Segundo Ana Costa, o continente não navega em mares calmos quanto aos direitos sociais: “Os projetos de desenvolvimento que estão sendo implementados nos países latino-americanos ainda são fortemente pautados pelos interesses do capital e, portanto, do consumo. Esta situação é determinante para a baixa prioridade à saúde como direito universal social. Nesse contexto, ela  tende a ser mais valorizada como mercado do que como direito social universal. A experiência brasileira está  mostrando isto, e, portanto, o Cebes estará presente e irá contribuir para o aprofundamento das análises conjunturais, para que sejam desenhados novos caminhos”.

Saiba mais aqui.


Fonte: Cebes
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