ENSP realiza 1º Web-encontro do Curso de Farmacovigilância em Tuberculose
O encontro começa às 15h30, conta com a presença da CGDR, da direção da ENSP, da direção do Hélio Fraga e das coordenadoras do curso. Em seguida, às 16h, será realizada a aula inaugural Farmacovigilância – Cenário Atual, ministrada pela professora da UFRJ, Guacira Corrêa de Matos. Às 16h20, a coordenação vai apresentar a estrutura do curso. Ao final, às 16h30, será feita a distribuição dos alunos por turmas, nas respectivas salas simultâneas para encontro com tutores e orientadores de aprendizagem.
A ideia é oferecer formação em Farmacovigilância aos profissionais que atuam nos serviços de saúde especializados no atendimento aos pacientes com tuberculose com vistas à detecção precoce de problemas de segurança, monitoramento dos eventos adversos e no uso dos sistemas de notificação disponíveis no país.
O curso terá duração de três meses e será realizado na modalidade à distância, agregando profissionais farmacêuticos e profissionais de saúde de nível superior que atuem preferencialmente nos centros de referência de tratamento da tuberculose e na assistência farmacêutica, de todas as regiões do Brasil.
"Esperamos que os alunos se atualizem, aprendam sobre o sistema nacional de notificação de reações adversas, troquem experiências e que ao final do curso construam um plano de ação para ser aplicado nos respectivos locais de trabalho. Assim, estarão aptos para provocar mudanças e aperfeiçoar rotinas de farmacovigilância nas unidades que integram", conta a coordenadora do curso Aline Gerhardt.
A formação foi idealizada devido à inexistência de cursos na área de Farmacovigilância em TB que qualifique profissionais dos centros de referência no monitoramento dos eventos adversos e nos sistemas de notificação disponíveis no país. “O tratamento da tuberculose drogarresistente (TBDR) no Brasil é realizado com medicamentos padronizados que são fornecidos gratuitamente pelo SUS. Recentemente foram incorporados dois novos medicamentos (Bedaquilina e Delamanida) o que torna extremamente importante o acompanhamento e notificação de reações adversas, caso ocorram”, reitera a coordenadora Erica Fernandes.
O tratamento da TBDR dura em média de 18 a 24 meses, é realizado com quatro ou mais medicamentos e por isso precisa de acompanhamento de profissionais especializados que saibam identificar, monitorar e notificar as possíveis reações adversas.
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