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Estudo mapeia os impactos da violência armada na Fiocruz

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Publicado em:17/11/2025

A Fiocruz realiza um levantamento sobre os impactos da violência armada para as pessoas que frequentam – ou já frequentaram – os campi da instituição, no Rio de Janeiro. Trabalhadores, estudantes, pacientes e visitantes têm até o dia 17 de dezembro para responder o questionário.  


A questão da segurança pública e da violência armada, que atinge toda a cidade do Rio de Janeiro, é alvo de esforços permanentes da Fiocruz. O estudo, realizado por meio do Programa Institucional Violência e Saúde e do Departamento de Estudos sobre Violência e Saúde Jorge Careli (CLAVES) da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz), integra a pesquisa ‘Registro da violência armada na Fiocruz: construindo metodologias para registro e identificação dos impactos biopsicossociais’, coordenada pelas pesquisadoras Mayalu Matos Silva e Fernanda Mendes Lages Ribeiro.


Fernanda explica que a pesquisa surgiu a partir de uma demanda das unidades que integram o Programa, no sentido de identificar e compreender as consequências da violência armada na Fiocruz, com foco no aprimoramento das ações de cuidado. O estudo procura identificar como a violência armada impacta a Fiocruz em suas diversas atividades cotidianas de pesquisa, ensino, atenção à saúde, produção e visitação, dentre outras.  


“Há um amplo público fluminense que frequenta estas atividades e alunas e alunos de outros estados e países que estudam em seus muitos cursos. Assim, a violência que atinge os campi tem impactos para além deles, incluindo o acesso da população a esta instituição pública de saúde”, destaca a pesquisadora.  


“Temos a expectativa de que o questionário seja respondido por pessoas que frequentam ou já frequentaram os campi Manguinhos e Maré da Fiocruz, a fim de que possamos conhecer como esta experiência é impactada pela violência armada e, dessa forma, o acesso aos serviços de saúde e de educação. Também temos como expectativa, a partir dos instrumentos da pesquisa, colaborar com o aprimoramento de estratégias de proteção, mas também com o debate sobre esse grave problema junto à sociedade", afirmou Fernanda.  


A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da ENSP/Fiocruz (CAEE: 83798324.3.0000.5240) e seus resultados serão disponibilizados.  


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