Fiocruz promove 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia; veja programação
De 20 a 26 de outubro, a Fiocruz promove mais uma edição de sua Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. A SNCT na Fiocruz acontece em nove estados, com mais de 140 atividades dentro e fora das sedes regionais, entre atividades educativas, exposições e rodas de conversa. A programação é diversa e tem entre os destaques peça de teatro, pocket-show e um circuito itinerante de ciências. Parte da programação comemorativa aos 125 anos da Fiocruz, o evento é aberto ao público em geral, voltado principalmente para professores e estudantes do ensino fundamental e médio e universitários.

A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia na Fiocruz é um evento anual e de abrangência nacional que populariza os conhecimentos científicos e tecnológicos por meio de ações educativas e culturais. A iniciativa chega a sua 22ª edição inspirada pelo tema “Planeta água: a cultura oceânica para enfrentar as mudanças climáticas no meu território”, definida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Com o objetivo de ressaltar a importância dos oceanos para o clima, saúde, alimentação, economia, lazer e riqueza da biodiversidade, o evento chama a atenção para a conservação e uso sustentável desse recurso, que cobre mais de 70% do planeta.
"O tema convoca para um despertar, uma reflexão a partir de uma nova concepção de educação que tem a ver com o reconhecimento das singularidades da relação com o oceano nos mais diversos territórios", comenta a vice-presidente de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Marly Cruz. Ela ressalta ainda que a instituição tem "o compromisso e a responsabilidade de debater e problematizar as injustiças e vulnerabilidades ambientais nessa relação, bem como promover transformações".
Na terça-feira (21), a partir das 10h, o auditório do Museu da Vida Fiocruz recebe o público para realização da Mesa de Abertura do evento. Com o tema “Planeta água: mudanças climáticas, (in)justiça ambiental e saúde”, o debate será realizado por Carla Campos, do Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB/Fiocruz); Paulo Gadelha, coordenador da Estratégia Fiocruz para Agenda 2030 (EFA 2030); Rejany Ferreira dos Santos, presidente do Comitê de Bacia Hidrográfica da Baía de Guanabara, integrante da Coordenação de Cooperação Social da Fiocruz e do Observatório da Bacia Hidrográfica do Canal do Cunha e Ana Carolina Santana Barbosa, militante da Comunidade Tradicional Caiçara do Sertão de Ubatumirim. A mediação será realizada por Luís Amorim, coordenador do Museu da Vida Fiocruz. O debate terá transmissão ao vivo pelo YouTube.
A atividade Direito humano à água e ao saneamento ambiental, será realizada na Feira da Ciência na terça-feira (21), durante o período da manhã e da tarde, e na quarta-feira (22), apenas no período da manhã. O estande conta com a apresentação e distribuição das cartilhas “Alternativas para o saneamento: Tecnologias sociais e Direito humano à água e ao saneamento”. A dinâmica é realizada pelo Observatório da Bacia Hidrográfica do Canal do Cunha, pela Coordenação de Cooperação Social e pelo Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (DSSA/ENSP/Fiocruz).
A ENSP também participa, de 21 a 24 de outubro, com as atividades “Reflexões anticapacitistas sobre os direitos da pessoa com deficiência” e “Acessibilidade na Comunicação: direito de todas as pessoas”, ambas na Feira de Ciências nos turnos da manhã e da tarde. Nas ações, serão expostos e disseminados materiais educomunicacionais para promover a reflexão sobre saúde e direitos da pessoa com deficiência. A ideia é proporcionar um espaço de interação e respeito entre pessoas com e sem deficiência. Além da apresentação de materiais (em formatos de cartilhas e cordéis), também serão utilizados jogos pedagógicos para estimular a reflexão e a aprendizagem sobre temas como acessibilidade comunicacional, tecnologias assistivas, capacitismo, entre outros.
“A acessibilidade na comunicação e informação é um direito garantido por Lei (lei 13146/2015). Os recursos de acessibilidade comunicacional variam de acordo com a natureza da deficiência. As pessoas com deficiência intelectual e as que não se comunicam verbalmente são as que têm seus direitos mais sistematicamente violados, incluindo o direito à comunicação. Por isso, promover estratégias de adaptações e uso de recursos variados é fundamental para garantir a comunicação e participação para todos.”
Local: R. Leopoldo Bulhões, 1480 - Manguinhos, Rio de Janeiro
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