Escola Eisenhower, dos Estados Unidos, visita a ENSP para discutir parcerias
Publicado em:16/04/2025
A ENSP recebeu, no dia 11 de abril, a visita de uma comitiva da Escola Eisenhower de Segurança Nacional e Estratégia de Recursos (The Eisenhower School of National Security and Resource Strategy), dos Estados Unidos, para discutir possíveis parcerias institucionais.
Com a missão de promover o intercâmbio acadêmico, científico e estratégico entre instituições brasileiras e norte-americanas, com vistas ao fortalecimento da cooperação bilateral e ao compartilhamento de conhecimentos e experiências, a comitiva norte-americana se reuniu com representantes do Núcleo de Biossegurança da ENSP (Nubio) e da Assessoria de Cooperação Internacional da Escola.
Composta por oficiais das Forças Armadas e funcionários do governo dos Estados Unidos, a comitiva conheceu as diversas atividades e instalações da ENSP e da Fiocruz, entre elas, o Centro de Pesquisa, Inovação e Vigilância em Covid-19 e Emergências Sanitárias, complexo compartilhado por profissionais e pesquisadores da Escola e do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).
Na ocasião, a delegação da Eisenhower School apresentou as suas áreas de atuação e destacou o seu interesse em estabelecer cooperações com a ENSP. Em seguida, o assessor de Cooperação Internacional da ENSP, Felippe Amarante, apresentou as áreas de saúde pública, inovação e políticas de ciência e tecnologia da Escola.
Posteriormente, a professora Mariana Carpes, da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme), apresentou o Programa de Pós-Graduação em Ciências Militares (PPGCM), bem como as atividades desenvolvidas pelo Núcleo de Pesquisas em Desastres da instituição. Ela destacou o papel da defesa em contextos de ameaças, sejam elas intencionais ou não, de natureza QBRN (química, biológica, radiológica e nuclear), além de abordar os desafios contemporâneos relacionados à segurança e à resiliência nacional.
A coordenadora de projetos Mila Campbell, do Centro Soberania e Clima, abordou as relações entre mudanças climáticas, segurança e soberania, com ênfase nas políticas públicas e na articulação estratégica.
Por fim, o coordenador do Núcleo de Biossegurança, Fábio Fontes, expôs um panorama geral sobre a atuação do Núcleo, suas principais linhas de pesquisa e os desafios atuais no campo da Biossegurança.
Ao final das apresentações, foi promovido um debate político-científico-tecnológica, para o intercâmbio de ideias e reflexões sobre os temas abordados.
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