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CSP começa o ano fomentando debates sobre obesidade, desempenho dos centros dialíticos e saúde mental infantojuvenil

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Publicado em:18/02/2025
Por Clara Rosa Guimarães, jornalista de CSP

A primeira edição de 2025 de Cadernos de Saúde Pública está disponível na íntegra no site da revista. O Editorial de janeiro destaca o 12º Congresso Brasileiro de Epidemiologia (12º Epi), cujo tema central foi "A Epidemiologia e a Complexidade dos Desafios Sanitários". As autoras Claudia Leite de Moraes, Enirtes Caetano Prates Melo e Tânia Maria de Araújo reforçam a necessidade de estratégias criativas e inclusivas para enfrentar desafios como a hesitação vacinal e as desigualdades regionais, econômicas, de gênero e de raça/cor.

O artigo Fenótipo clínico da obesidade abdominal e dinapenia: Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos (ELSI-Brasil) revela que 57,8% dos idosos apresentaram obesidade abdominal isolada, 5,7% dinapenia isolada e 12,3% obesidade abdominal dinapênica. Com base nos dados do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil) 2015-2016, as regiões Sul e Nordeste se destacam com as maiores taxas da condição.

Os autores de Análise de desempenho dos centros dialíticos no encaminhamento e inscrição em lista de espera pré-transplante renal em Minas Gerais, Brasil, 2015 a 2019 observaram o desempenho de centros dialíticos mineiros no encaminhamento de pacientes incidentes em diálise para avaliação pré-transplante e inscrição em lista de espera. Apenas 14,8% dos pacientes estavam inscritos na lista, com uma probabilidade acumulada de 3,3% ao ano.

Em meio ao Janeiro Branco e a campanha nacional de conscientização sobre a saúde mental e emocional, CSP também publicou estudo que analisa o percurso de famílias atendidas pelo serviço de Saúde Mental em uma cidade do interior, destacando o papel das escolas na busca por cuidado e a alta rotatividade de profissionais como barreira ao acesso.

Por sua vez, o artigo Associação de marcadores inflamatórios e multimorbidade em jovens adultos: resultados transversais da coorte de nascimentos de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, 1993 investigou a relação entre multimorbidade e marcadores inflamatórios, como interleucina 6 (IL-6), proteína C-reativa (CRP) e adiponectina. Os resultados mostraram que mulheres com multimorbidade apresentaram menores níveis de adiponectina, enquanto em homens houve uma associação positiva entre o número de doenças e os marcadores inflamatórios IL-6 e CRP.


O fascículo de janeiro de Cadernos de Saúde Pública com esses e outros artigos pode ser acessado na íntegra aqui.



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