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Determinação social da saúde, síndrome congênita pelo Zika vírus e insegurança alimentar são destaque em CSP

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Publicado em:13/01/2025
Por Clara Rosa Guimarães, jornalista de CSP

O último fascículo de Cadernos de Saúde Pública em 2024 está disponível na íntegra no site da revista. O Editorial deste mês discutiu sobre a divulgação científica como parte fundamental do sistema de “fazer ciência”. “A divulgação científica em CSP busca atrair novos leitores e ampliar o público interessado em ciência e saúde”, reforçam as autoras.

No Ensaio Determinação social da saúde, complexidade, colonialidade e longa duração o autor reflete como a colonialidade perpetua desigualdades, propondo a integração de contextos históricos na saúde coletiva, desafiando o saber biomédico tradicional e valorizando conhecimentos locais.

O artigo A regulação assistencial da saúde suplementar no Brasil entre 2000 e 2018 analisa a atuação da Agência Nacional de Saúde Suplementar, apontando avanços na cobertura e qualificações assistenciais. “O estudo sugere a necessidade de aprimoramento do marco regulatório da saúde suplementar, de forma participativa e democrática, visando possibilitar que diferentes atores influenciem a construção do modelo regulatório”, concluem os autores.

Os autores de O acesso de crianças com síndrome congênita pelo Zika vírus às políticas públicas identificaram que apenas 20% das crianças afetadas receberam benefícios sociais, evidenciando lacunas de proteção e a necessidade de políticas mais abrangentes. O artigo alerta para a falta de uma legislação específica que assegure proteção adequada às crianças com síndrome congênita pelo Zika vírus, bem como para a necessidade de estratégias que considerem os fatores de risco e promovam cuidados de saúde integrados e sustentáveis.

A pesquisa apresentada em Insegurança alimentar, meio ambiente e habitabilidade em domicílios situados nas áreas urbana e rural no Brasil associa más condições de saneamento à insegurança alimentar. Na área urbana, fatores como descarte inadequado de lixo e esgoto por vala ou rio foram associados à maior prevalência de insegurança alimentar moderada ou grave. Já na área rural, riscos mais elevados foram observados em domicílios com esgoto em vala/rio, proximidade de encostas ou rios poluídos e descarte de lixo por queima.

O fascículo de dezembro de CSP com esses e outros artigos pode ser acessado na íntegra aqui.

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