Busca do site
menu

‘A ENSP mudou a minha vida’: egressos dos Programas de Pós-Graduação compartilham suas histórias

ícone facebook
Publicado em:12/09/2024

Por Bruna Abinara

A 1° Jornada Acadêmica da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) promoveu dois encontros entre alunos atuais e egressos da instituição. A primeira mesa temática “Como a ENSP mudou a sua vida?”, realizada nesta terça-feira (10/9), trouxe mestres e doutores dos Programas de Pós-Graduação em Saúde Pública (PPGSP) e em Bioética (PPGBIOS) para contar o papel da Escola em suas trajetórias pessoais e profissionais. Na manhã desta-quarta-feira (11/9), foi a vez dos egressos dos Programas de Pós-Graduação em Epidemiologia (PPGEPI) e em Saúde Pública e Meio Ambiente (PPGSPMA) compartilharem suas experiências. As mesas foram transmitidas na íntegra pelo canal da Escola no Youtube.  



“A ENSP mudou muito a minha vida. Foi com essa afirmação que Ana Isabella Almeida, mestre e doutora em Saúde Pública pela ENSP, começou seu relato. A paraense formada em Enfermagem contou sobre sua mudança para o Rio de Janeiro e a preparação para o Mestrado, ressaltando o caráter acolhedor da Escola. “Acho que a ENSP traz uma experiência muito legal de formação de laços de amizade e profissionais, precisamos aproveitar tudo que a instituição tem a nos oferecer”, declarouApós a defesa da dissertação, Ana voltou à ENSP como doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública. “Aqui é uma casa para mim, é o local para onde eu quero sempre voltar”, disse. A enfermeira afirmou que as experiências em docência que teve na ENSP abriram portas para a conquista de cargos como professora universitária, orientadora de PIBIC, além de receber diversos convites para participar de pesquisas e bancas de defesa.  

Em seguida, o egresso do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública Gilnei Costa também comentou sobre o acolhimento da ENSP. “A ENSP tem um sentido de família. Uma vez aqui, nunca queremos deixar esse espaço”. Baiano, o pesquisador veio para o Rio cursar a Especialização em Saúde Pública na Escola, que ele considera uma das melhores formações na área por ser a base para compreender o SUS em uma lógica sistêmica. Após a Especialização, Gilnei ingressou na Residência em Saúde da Família no território de Manguinhos, quando, para o pesquisador, a formação crítica permitiu a aproximação dos saberes acadêmicos com a prática. Fazer política de saúde é uma disputa e ela nos acompanhou o tempo todo na formação da Escola, porque adquirimos um olhar menos ingênuo para compreender quais os interesses, os atores e as relações de força”, defendeu. Gilnei seguiu para o Mestrado e para o Doutorado em Saúde Pública, reforçando que, ao contar sua trajetória no Programa, fala da história de toda uma nação que, apesar das desigualdades e do racismo, começa a ocupar esses espaços