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CSP de abril: saúde da mulher, censo demográfico indígena e desigualdade no uso de serviços de saúde

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Publicado em:24/05/2024

Por Clara Rosa Guimarães, jornalista de CSP

O fascículo de abril está disponível na íntegra em Cadernos de Saúde Pública. O Editorial deste mês destaca o Espaço Temático Nascer no Brasil II e o compromisso de CSP com a saúde da mulher, com mais de 10% das publicações focadas no tema. “A sintonia de CSP com a dimensão assistencial da saúde sexual e reprodutiva das mulheres mostra que a revista é antenada com as necessidades de saúde da população brasileira, vindo a ser um reflexo das demandas dessa área em sua expressão científica”, reforça Maria do Carmo Leal.

O novo Espaço Temático Nascer no Brasil II: Pesquisa Nacional sobre Aborto, Parto e Nascimento também está disponível na íntegra no site da revista. Os artigos da seção aprofundam a análise da morbidade materna grave, near miss materno e óbito por aborto no Brasil, e buscam subsidiar políticas públicas para reduzir a mortalidade materna. Leia a matéria sobre o Espaço Temático no Informe ENSP.

O artigo da seção Perspectivas contempla o novo censo demográfico dos povos indígenas, realizado em 2022. Resultados apontam para o crescimento na ordem de 88% de declarados indígenas em comparação com o censo de 2010. Indígenas passam a representar 0,8% da população nacional, estatística quase seis vezes maior que a apresentada no censo de 1990. O estudo é importante para a visibilidade demográfica e para promoção de políticas públicas que atendam a população indígena do Brasil.

O estudo Desigualdades sociais em indicadores de uso de serviços de saúde por adolescentes de Campinas, São Paulo, Brasil estimou a prevalência de uso de serviços de saúde entre adolescentes segundo sexo, renda e etnia/cor da pele. Foram observadas altas demandas por atendimento médico, com predominância pelo SUS (65,2%). Diferenças econômicas e raciais afetaram a qualidade do atendimento, com pior atendimento para os de menor renda e negros. Desigualdades persistiram em exames, consultas e qualidade do atendimento odontológico.

A partir de pesquisas com estudantes brasileiros, a Comunicação Breve, apresenta a Escala de Descriminação Explícita (EDE), ferramenta que avalia diferentes formas de maus-tratos com impactos na saúde. Desenvolvida no Brasil, a EDE produz estimativas de discriminação comparáveis entre grupos de gênero, cor/raça e posição socioeconômica. Os autores evidenciam que a ferramenta deve ser utilizada com ponderação, sobretudo nas comparações que incluam discriminação entre respondentes de cor/raça e gênero diferentes.

O fascículo de abril de Cadernos de Saúde Pública com esses e outros artigos pode ser acessado na íntegra aqui.



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