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Projeto Água Atmosférica chega à etapa final em escola do interior do Ceará

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Publicado em:19/04/2024
Por Barbara Souza

O projeto Água Atmosférica chegou à etapa de diagnóstico final no município de Monsenhor Tabosa, no Ceará. A equipe coordenada pela pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) Débora Cynamon Kligerman visitou a cidade cearense entre os dias 8 a 12 de abril. A Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental José Nunes Leitão foi uma das contempladas com máquinas que transformam a umidade do ar em água potável. A Fiocruz atua como coordenador científico da iniciativa, que também passou pelos municípios de Santana do Ipanema, no estado de Alagoas, Retirolândia, na Bahia, e João Câmara, no Rio Grande do Norte. 

Equipe de pesquisadoras do projeto Água Atmosférica


Além de coordenadora geral, a pesquisadora do Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental da ENSP realiza análise de qualidade da Água. A equipe liderada por Débora Cynamon Kligerman conta ainda com Déborah Chein Bueno de Azevedo, que faz a análise técnica da infraestrutura da escola, além de Telma Abdalla de Oliveira Cardoso e Ana Paula Chein Bueno de Azevedo, que realizam levantamentos de dados de saúde. Juntas, as pesquisadoras da ENSP também atuam em ações sobre higiene e educação em saúde, oferecendo à comunidade escolar orientações sobre a limpeza das caixas d’água, das mãos e dos alimentos.

Durante a visita a Monsenhor Tabosa, a equipe se reuniu com a Secretaria de Educação, com a chefia de gabinete da prefeitura e com representantes da Secretaria da Saúde do município. As pesquisadoras também tiveram encontros com o corpo técnico e com a comunidade da Escola José Nunes Leitão, que prestou homenagens à equipe do projeto Água Atmosférica. 

A partir da iniciativa, a escola cearense construiu novas salas de aula e passou a oferecer horário integral para todas as séries do 1º ao 9º ano. No local também tem biblioteca, sala de computadores, além de árvores frutíferas plantadas e regadas com a água que eles passaram a ter com o projeto. "Pretendemos propor também outros tratamentos de água e, ainda, promover um mestrado profissional a pedido do corpo técnico da escola. Eu fiquei muito honrada e emocionada com esse projeto", conta Débora Cynamon Kligerman.

O projeto tem três diagnósticos: o preliminar, que é do sistema de abastecimento de água original da escola, o intermediário, feito há quatro meses, quando já havia sido implantado o equipamento e, agora, o diagnóstico final. Nesta etapa, é avaliado o abastecimento de água tanto com o equipamento da água atmosférica quanto o antigo sistema existente na escola. A iniciativa é do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), por meio da Secretaria de Pesquisa e Formação Científica (SEPEF), e conta com apoio do Instituto Nacional do Semiárido (INSA/MCTI). O projeto foi iniciado na gestão da atual Ministra da Saúde, Nísia Trindade, enquanto presidente da Fiocruz. 

A próxima etapa desta fase final é a realização do diagnóstico final no município de Retirolândia, na Bahia. As pesquisadoras irão ao local no dia 19 de maio. Estão previstos ainda manuais de educação, vídeos e relatório final geral mostrando a metodologia de avaliação do impacto na saúde que foi desenvolvida e até mesmo registrada na Biblioteca Nacional. A questão metodológica também é considerada um ponto positivo do projeto. 





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