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Editoriais, hesitação vacinal e ambiente alimentar em favelas foram alguns dos artigos de março em CSP

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Publicado em:10/04/2024
Por Clara Rosa Guimarães, jornalista de CSP

O Editorial do mês de março em CSP revisitou temas e posicionamentos tratados nos editoriais do periódico ao longo desses 40 anos. As Editoras-chefe citam a importância desses textos, sua diversidade e a relevância temática dos assuntos abordados. “Nesses 40 anos, os editoriais refletiram o que de mais relevante foi estudado, pesquisado e debatido no campo. Como afirmamos em outro editorial: CSP é um ‘bem comum da Saúde Coletiva’”, afirmam as Editoras.

Levando em conta a falta de coordenação entre entes federativos e ações do Governo Federal durante o enfrentamento à COVID-19, o estudo Hesitação vacinal infantil e COVID-19: uma análise a partir da percepção dos profissionais de saúde avaliou a complacência, a confiança e a desinformação como determinantes para a hesitação. Os pesquisadores reforçam também a importância dos profissionais de saúde da atenção primária à saúde na reconstrução e manutenção da confiança na vacina.

De forma inédita, o artigo Percepção dos residentes de favelas brasileiras sobre o ambiente alimentar: um estudo qualitativo aponta para a falta de informação sobre alimentação, restrição de renda e baixa disponibilidade de estabelecimentos que comercializem alimentos saudáveis nessas localidades. Os autores reforçam a “necessidade de políticas programas que incentivem a diminuição dos preços de alimentos, bem como estratégias para melhorar o acesso físico e econômico a esses alimentos nas comunidades”.

A investigação apresentada em Efeitos das emendas parlamentares no financiamento municipal da atenção primária à saúde do Sistema Único de Saúde evidencia que a ampliação do repasse federal favoreceu a redução da despesa municipal com a APS, que pode ter sido direcionada para outras finalidades de gasto no SUS. Além disso, o artigo destaca que houve a discrepância na alocação de emendas entre municípios de diferentes portes, em favor daqueles de menor população.

O estudo Consumo de psicoativos após o desastre da Barragem de Fundão, em Minas Gerais, Brasil evidenciou aumento significativo no consumo desses medicamentos em parte da população afetada pelo desastre em Mariana. Clonazepam, fluoxetina e diazepam foram os psicoativos com maiores registros de compra no varejo farmacêutico. Os achados deste artigo reforçam a necessidade de políticas públicas voltadas à saúde mental em áreas afetadas por desastres.

Acesse na íntegra o fascículo de março no site de CSP.
Fonte: Cadernos de Saúde Pública

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