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Saúde como investimento – não como custo – orienta relatório da OMS lançado em Genebra: a experiência brasileira em destaque

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Publicado em:26/05/2023

Por Eliane Bardanachvili

O Conselho de Economia da Saúde para Todos da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou, em 23/5/2023, seu relatório final, com recomendações para reformular o olhar sobre a saúde e garantir que as economias nacionais e globais tomem os recursos voltados aos sistemas de saúde como investimento no futuro – não como custo de curto prazo. A experiência brasileira de aplicação do conceito do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS) foi uma das principais referências de políticas públicas estudadas e mencionadas no relatório.

Formado por dez mulheres – entre elas, a diretora da Fiocruz Minas, Zélia Profeta –, o Conselho foi instituído em novembro de 2020, pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, com objetivo de formar um grupo de trabalho voltado a repensar como o valor em saúde e bem-estar é medido, produzido e distribuído no âmbito da Economia. O processo contou com a participação do secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde (Sectics) e coordenador científico do CEE-Fiocruz, Carlos Gadelha, líder da cooperação entre o Brasil e o Conselho.

O evento de apresentação do documento, realizado durante a 76ª Assembleia Mundial da Saúde, em Genebra, contou, na mesa de abertura, com o diretor-geral da OMS, a ministra da Saúde do Brasil, Nísia Trindade, e a economista Mariana Mazzucato, presidente do Conselho, bem como de quatro conselheiras.

Na cerimônia, foram apresentados dois painéis, o primeiro deles com as integrantes do Conselho, que destacaram recomendações-chave do relatório, e o segundo, com tomadores de decisão, que apresentaram os passos que vêm dando na direção dessas recomendações em seus países. Com o tema Rapid Fire Responses on taking Council’s recommendations forward globally, regionally and nationally (Respostas rápidas sobre como levar adiante as recomendações do Conselho globalmente, regionalmente e nacionalmente), esse painel reuniu o secretário Carlos Gadelha, a vice-diretora geral do Departamento de Comunidades e Capacidade Funcional do Ministério do Bem-Estar Social e Saúde da Finlândia, Taru Koivisto, o vice-diretor-geral adjunto do Ministério da Saúde, Steve Waldegrave, da Nova Zelândia, que abordaram seus processos em direção a uma saúde para todos, ao lado do diretor global de Saúde, Nutrição e Populações do Banco Mundial, Juan Pablo Uribe, e da professora da Afrigen Biologics, Petro Terblache, além de Mariana Mazzucatto.

Fonte: CEE-Fiocruz
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