Por uma atenção primária que dê à população universalidade no acesso ao sistema de saúde
“É preciso acumular forças para emplacar o Sistema Único de Saúde e a Atenção Primária do futuro e isso implica emplacar o SUS constitucional na agenda de todos os governos”, destacou o secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Nésio Fernandes, ao participar do seminário A Estratégia Saúde da Família na garantia do direito à saúde e defesa do SUS, realizado em 14 de abril. Sob a coordenação da pesquisadora da ENSP e do CEE, Ligia Giovanella, que coordena a Rede de Pesquisa em Atenção Primária à Saúde, o debate buscou associar-se aos preparativos da 17ª Conferência Nacional de Saúde, na proposição da retomada da prioridade da Estratégia Saúde da Família como modelo de atenção integral, resolutiva, territorial e comunitária, para a garantia do direito universal à saúde.
Voltado a discutir as novas diretrizes para a política nacional de atenção básica, o seminário contou também com a participação do assessor técnico do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), Fernando Cupertino; do professor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Luiz Augusto Facchini, integrante da Rede APS; e do vice-presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais e Saúde (Conasems), Charles Tocantins, também presidente do Cosems do Pará.
Na mesa de abertura, estavam a presidente da Abrasco, Rosana Onocko, e Altamira Simões, representando do Conselho Nacional de Saúde, integrante da Comissão Intersetorial de Atenção Básica em Saúde e representante da rede nacional Lai Lai Apejo para população negra e DST/Aids.
Rosana Onocko chamou atenção para importância da superação das restrições do modelo de financiamento Previne Brasil, instituído no governo anterior à atenção primária brasileira, particularmente, para a questão da ESF. “O modelo de APS brasileiro é multiprofissional e original, mas foi desfinanciado”, lembrou.
Conforme observou Onocko, estudos mostram que nosso modelo é avançado e tem apresentado resultados. “Inúmeros trabalhos publicados no Brasil mostram a potência e o aumento de resolutividade, inclusive, do ponto de vista de custo-benefício e do que foi acrescentado aos núcleos de apoio à saúde da família, os Nasfs”.
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Fonte: Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz (CEE)
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