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Saúde Mental: Projeto da ENSP estimula economia solidária e fortalecimento de práticas emancipatórias

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Publicado em:19/05/2022
O Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Laps/ENSP), está promovendo o Projeto Economia Solidária e Saúde Mental, com o objetivo de desenvolver estratégias que permitam a qualificação dos usuários e dos profissionais das Redes de Atenção Psicossocial para a construção de experiências de geração de renda pautadas nos pilares da solidariedade, autogestão e protagonismo do sujeito em sofrimento psíquico como pressuposto fundamental.

O projeto será desenvolvido entre 2022 e 2023 e possui quatro eixos de atuação. Sendo eles: formação; pesquisa; apoio técnico as Redes de Atenção Psicossocial no campo da economia solidária em saúde mental; e fortalecimento da participação social, políticas emancipatórias e qualificação de atores do campo da luta antimanicomial.

No início de maio, uma live marcou o lançamento do Projeto Economia Solidaria e Saúde Mental. Foram apresentadas as ações que serão desenvolvidas, além de uma conversa sobre saúde mental, reforma psiquiátrica, geração de renda e economia solidária. O lançamento aconteceu no dia 2 de maio, data significativa para o campo do trabalho, sendo 1º dia útil após o Dia do Trabalhador (1º de maio), e em articulação com a agenda comemorativa do Dia da Luta Antimanicomial, celebrado em 18 de maio. A coordenadora do Laps/ENSP, Ana Paula Guljor, destaca a importância de toda a programação comemorativa especial no mês em que se reforça a defesa do direito ao cuidado em liberdade, à dignidade de vida, à cidadania e participação social.

A live contou com a participação do pesquisador da ENSP/Fiocruz, Paulo Amarante; da coordenadora do Laps, Ana Paula Guljor; da Deputada Federal Erika Kokay (PT-DF), autora da Emenda Parlamentar que financia e apoia politicamente o Projeto Economia Solidária; além do presidente da Associação Brasileira de Saúde Mental (Abrasme), Leonardo Pinho. Na ocasião foram lançadas também as Oficinas de Formação Ressoando Vozes: Participação Social para políticas emancipatórias em saúde mental, como
parte das ações publicas do projeto. 

O objetivo das oficinas é apoiar a sociedade civil, através da formação, organização e mobilização de coletivos e entidades, realizando o acompanhamento e oferecendo apoio técnico às ações em defesa da Reforma Psiquiátrica e da luta antimanicomial. O processo formativo será ofertado para as cinco regiões brasileiras. No mês de maio a formação está sendo destinada as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Em breve as regiões Norte e Nordeste serão contempladas com uma nova chamada. 



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