Fiocruz promove maratona cívico-tecnológica na semana Mais Meninas na Fiocruz
Meninas de comunidades do município do Rio de Janeiro poderão propor soluções em saúde para o território com ajuda de cientistas da Fiocruz
A maratona destina-se a meninas matriculadas em escolas públicas do município do Rio de Janeiro, que estejam cursando do 8º ano do ensino fundamental II ao 3º ano do ensino médio. O HackGirls Fiocruz estimula a participação de alunas cis e transgênero. Confira a programação completa.
A equipe vencedora será premiada e terá, ainda, a oportunidade de desenvolver o projeto selecionado junto com a equipe do Laboratório de Inovação do ICTB e pesquisadores da Ensp/Fiocruz.
O que é um hackaton?
Hackathon é uma combinação entre os termos hack (programar) e marathon (maratona). Esses eventos, geralmente, reúnem programadores, designers e outros profissionais ligados ao desenvolvimento de softwares organizados em equipes de competição, podendo durar de um dia até uma semana. É um ambiente em que todos estão focados em desenvolver a inovação e a resolução de problemas. Além de fomentar a criatividade, hacktons também permitem o desenvolvimento de novas habilidades e técnicas entre seus participantes. Eles se tornam mais qualificados para resolver problemas orientados pelo pensamento rápido e o desenvolvimento ágil, ampliando também sua capacidade de comunicação.
A pesquisadora Klena Sarges, integrante do Laboratório de Inovação do ICTB/Fiocruz e uma das idealizadoras do evento, explica que a iniciativa busca propiciar às meninas moradoras das comunidades do Rio de Janeiro a oportunidade de protagonizar a elaboração de soluções em saúde para seus próprios desafios: “Esse projeto foi elaborado por mulheres que acreditam que meninas devem ser estimuladas e inspiradas por outras mulheres; mulheres cientistas que também já foram meninas sonhadoras, que queriam fazer algo para mudar o mundo ao seu redor”. Ela explica, ainda, que no HackGirls os projetos são voltados à fase de ideação: "essa fase é quando as meninas vão bolar uma ideia para solucionar o desafio que querem enfrentar. Elas não precisam fazer uma arquitetura de software, como é feito em outros hacktons. É só dizer qual é a ideia e os mentores vão estar lá para ajudá-las a dizer qual ferramenta seria adequada para viabilizar essa solução, se é um software, se é um aplicativo, robótica, etc".
Durante o evento, todos os protocolos de segurança sanitária para reduzir o risco de transmissão da Covid-19 serão seguidos. “A Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca abriu as portas para as meninas do Hackton, com o oferecimento de testes de antígeno da Covid-19 para todas. Elas participação do Centro de Estudos e também das palestras de professoras e cientistas da casa. Entendemos que é um momento de grande aprendizagem mútua e de estímulo de criatividade entre as jovens estudantes”, acrescenta Angélica B Silva, pesquisadora da Ensp e membro da equipe de idealizadoras do HackGirls.
Para dúvidas ou informações entre em contato pelo e-mail labdeinovacao.ictb@fiocruz.br ou pelo WhatsApp (21) 97261-1520.
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