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ENSP debate níveis de agrotóxicos na população adulta do Rio de Janeiro nesta quarta-feira (19/6)

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Publicado em:18/06/2019
ENSP debate níveis de agrotóxicos na população adulta do Rio de Janeiro nesta quarta-feira (19/6)O Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh/ENSP) debaterá na próxima edição do 'Encontros do Cesteh' o Estudo dos níveis de agrotóxicos piretroides utilizados nos inseticidas domésticos na população adulta exposta ambientalmente da cidade do Rio de Janeiro. O projeto construiu valores de referência como contribuição para a vigilância em saúde no país, por meio de análises laboratoriais da urina da população exposta e questionário. A atividade será apresentada pela pesquisadora do Cesteh, Ana Cristina Simões Rosa, no dia 19 de junho, às 12 horas, na sala 32 do prédio do Cesteh.

No 'Encontros do Cesteh' serão apresentados os resultados da tese de doutorado da pesquisadora Ana Cristina Simões Rosa. A perspectiva da pesquisa foi suprir uma carência na legislação do país, que não possui valores de referência para humanos para diversas classes de agrotóxicos. Apenas água e alimentos possuem regulação.

Em muitos países do mundo estudos sugerem a necessidade de monitoramento da população para entender o perfil da exposição e seus riscos associados. De acordo com a pesquisadora, delinear o perfil da exposição da população aos agrotóxicos permite conhecer os níveis aos quais a população do Estado do Rio de Janeiro está exposta, além de possibilitar concluir valores de referência adequados à realidade do país.

Os agrotóxicos são substâncias com elevado nível de toxidade e representam um importante problema para a saúde humana, principalmente, devido ao uso descontrolado tanto no meio rural, quanto no meio urbano. Nas zonas rurais os agricultores fazem uso dessas substâncias sem cuidados e critérios de racionalização da mistura e quantidades utilizadas.

No meio urbano o uso de agrotóxicos também acompanha o mesmo panorama, visto que são utilizados no uso doméstico, para o combate a insetos; por empresas especializadas no serviço, as chamadas dedetizadoras; e até mesmo em campanhas de saúde pública. A consequência da falta de seletividades dessas substâncias pelo homem traz grandes prejuízos tanto para os organismos que são alvos, quanto para quem sofre a ação tóxica desses compostos.
 
ENSP debate níveis de agrotóxicos na população adulta do Rio de Janeiro nesta quarta-feira (19/6)

 



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