Pesquisador da ENSP fala sobre o glifosato, o agrotóxico mais vendido do mundo

Somente no Brasil, são 110 os produtos comercializados com glifosato, de 29 empresas diferentes: foram 173 mil toneladas vendidas em 2017, três vezes mais do que o segundo agrotóxico mais comercializado, o 2,4-D, aponta a matéria. Segundo Meirelles, a carcinogenicidade do glifosato é um caminho sem volta pois o contexto de perigo de produtos suspeitos, só piorou com o passar do tempo, pelo avanço do conhecimento.
Criado nos anos 1950 pela indústria farmacêutica, o princípio ativo ficou conhecido nos anos 1970, quando a empresa Monsanto - hoje pertencente à Bayer - desenvolveu um poderoso herbicida. Suas vendas estouraram quando a companhia lançou sua linha de sementes transgênicas Roundup, resistentes ao glifosato, nos anos 1990.
A soja, o milho e o algodão resistentes ao herbicida permitiram ao setor agrícola ampliar o uso do glifosato nas lavouras para matar ervas daninhas. Multiplicaram-se ganhos em produtividade e rentabilidade.
Por outro lado, a segurança do glifosato para a saúde humana vem sendo questionada internacionalmente, assim como a de outros agrotóxicos. Estudos associam o glifosato ao câncer e a outras doenças. A Bayer, inclusive, já foi condenada na justiça americana sob essa alegação.
Leia a matéria na íntegra no site da Abrasco.
Fonte: Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco)
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